Ilustração e dedicatória de Zack Furness ao jornalista Muntadar al-Zeidi, o iraquiano que lançou os sapatos em Bush. Zack Furness apresenta-se como um membro do site Bad Subject e é um indíviduo atualmente triste pelos reflexos rápidos do presidente dos EUA
O jornalista iraquiano Muntadar al-Zaidi, sem temer pisar em falso, marcou, na base da botinada, a despedida do presidente dos Estados Unidos do palco internacional.
Tudo aconteceu um dia depois de o secretário de Defesa Robert Gates ter dito que a presença militar americana no Iraque está ‘‘no fim do jogo’’, em menção ao acordo estabelecido entre americanos e iraquianos, segundo o qual os soldados dos Estados Unidos marcharão para fora do Iraque em 2011.
Parecia em evento político como outro qualquer no domingo (14). Bush concedia uma entrevista coletiva em Bagdá, a um passo do premiê iraquiano, Nouri al Maliki.
Mas ele não sabia que, entre os presentes, havia um repórter que deve ter amanhecido com o pé esquerdo.
O profissional em questão se levantou e, aos gritos de “cachorro”, almejou seu calçado na direção do homem mais poderoso do mundo.
O iraquiano não jogou apenas um, mas os seus dois sapatos na direção do líder dos Estados Unidos e o fez demonstrando boa pontaria.
Bush, que, reza a lenda, costuma, com relativa regularidade, começar o dia se calçando para ir correr e pedalar, usou de agilidade para se desviar dos dois golpes desferidos pelo homem do “sapato-bomba”.
Talvez um dia venhamos a saber se o gesto do arremessador de sapatos foi um improviso ou um ato calculado passo a passo, contemplando o ângulo ideal e a a velocidade de um corpo em movimento.
Golpear alguém com a sola do calçado é considerado um insulto supremo no mundo árabe.
Bruno Garcez (editado)
Tudo aconteceu um dia depois de o secretário de Defesa Robert Gates ter dito que a presença militar americana no Iraque está ‘‘no fim do jogo’’, em menção ao acordo estabelecido entre americanos e iraquianos, segundo o qual os soldados dos Estados Unidos marcharão para fora do Iraque em 2011.
Parecia em evento político como outro qualquer no domingo (14). Bush concedia uma entrevista coletiva em Bagdá, a um passo do premiê iraquiano, Nouri al Maliki.
Mas ele não sabia que, entre os presentes, havia um repórter que deve ter amanhecido com o pé esquerdo.
O profissional em questão se levantou e, aos gritos de “cachorro”, almejou seu calçado na direção do homem mais poderoso do mundo.
O iraquiano não jogou apenas um, mas os seus dois sapatos na direção do líder dos Estados Unidos e o fez demonstrando boa pontaria.
Bush, que, reza a lenda, costuma, com relativa regularidade, começar o dia se calçando para ir correr e pedalar, usou de agilidade para se desviar dos dois golpes desferidos pelo homem do “sapato-bomba”.
Talvez um dia venhamos a saber se o gesto do arremessador de sapatos foi um improviso ou um ato calculado passo a passo, contemplando o ângulo ideal e a a velocidade de um corpo em movimento.
Golpear alguém com a sola do calçado é considerado um insulto supremo no mundo árabe.
Bruno Garcez (editado)
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