Só a Folha de S. Paulo faz hoje a pergunta mais óbvia e relevante: por que, se há tempo se sabia dos planos dos bandidos de atacar grupos de extermíno; por que, se uma reunião feita por bandidos na Mangueira há alguns dias foi monitorada pelos serviços de informação, a polícia do Rio de Janeiro não agiu preventivamente? A Folha faz a pergunta, mas não responde, perde-se no disse-que-disse teatral das autoridades.
A razão por que as polícias não agiram preventivamente está relacionada ao anúncio, pelo governador eleito Sérgio Cabral, há mais de vinte dias, da composição de sua equipe na área de segurança pública. Os escolhidos para comandar a PM, coronel Ubiratan Ângelo, e a Polícia Civil, delegado Gilberto da Cruz Ribeiro, sofrem resistências em suas corporações.
Ou seja, quem deu o “recado” para o futuro governo não foram os bandidos, foram, por inação, policiais, alguns deles bandidos.
Postado no Observatório da Imprensa
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