28 setembro 2007
Prorrogação da CPMF
Com o PMDB "mordido" com o governo federal, a movimentação do rolo compressor pela aprovação custará caro aos contribuintes.
O governo precisa de 49 votos (dos 81 senadores) para conseguir a prorrogação. A oposição diz ter votos suficientes para barrar a CPMF, mas aguarda o PSDB fechar posição. Juntos, PSDB e DEM têm 30 senadores. Se todos votarem pelo fim do tributo, a decisão depende dos outros 51, o que deixa o Planalto em apuros com uma margem tão pequena.
O Palácio do Planalto vai negociar com o PMDB. Vai pagar a fatura que o PMDB está exigindo.
Vai ser difícil a CPMF não passar...
26 setembro 2007
Nunca na história deste país...
Em média, Lula visitou um país a cada dez dias entre 1º de janeiro e 25 de setembro deste ano, período que já cumpriu no segundo mandato como presidente. Em 2007, ele esteve em 24 países diferentes. No total, o presidente ficou fora do país em 46 (17,2 %) dos 268 dias do ano até esta terça (25).
Desde que assumiu a Presidência, em 2003, Lula viajou 128 vezes para outros países, média de uma visita a cada 13,5 dias (foram 62 nações visitadas no período).
Os EUA e o Paraguai foram os países que o presidente visitou duas vezes neste ano. Além de ter comparecido à Assembléia das Nações Unidas, ele também foi aos EUA em março, quando se encontrou com o colega norte-americano, George W. Bush. No Paraguai, o presidente brasileiro esteve nos meses de maio e junho.
Os países das Américas foram o principal destino de Lula nos nove primeiros meses deste ano. Foram 15 viagens para 13 nações da região no período. Ele também esteve dez vezes em visita a países europeus e uma vez na Ásia. A média de viagens do presidente Lula a outros países é superior à de seus antecessores Fernando Henrique Cardoso, Itamar Franco, Fernando Collor de Mello e José Sarney. Na avaliação do professor da UnB, isso é uma conseqüência da ampliação dos “interesses externos do Brasil”. “O aumento no número de viagens é uma conseqüência natural da crescente exposição do país aos processos e às estruturas internacionais e da diversificação de nossos interesses. O Brasil é hoje um país que tem um espectro de projeção de interesse bastante amplo”, disse Costa Vaz ao G1.
Primeiro mandato
Os países onde Lula mais esteve desde o início do primeiro mandato como presidente são a vizinha Argentina e os EUA. No caso deste último, estão incluídas as viagens a Nova York para participar das assembléias da ONU. Foram oito viagens para cada um dos dois países. Na Venezuela, ele esteve sete vezes desde 2003.
Assim como neste ano, os países das Américas também foram o principal destino de Lula como presidente desde 2003. Das 128 visitas, 69 delas (54%) foram para nações da região, contra 32 para Europa, 21 para a África e seis para a Ásia. O professor Costa Vaz considera "normal" a prioridade de Lula às nações americanas. “Há uma coincidência dessa concentração nas Américas com o fato de que 50% de nossas exportações estão destinadas ao continente”, afirmou.
12 setembro 2007
Hoje tem marmelada? Tem sim senhor!
Senado absolve Renan Calheiros por 40 votos a 35; houve seis abstenções
Em votação secreta, o plenário do Senado Federal absolveu o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), da acusação de quebra de decoro parlamentar por usar dinheiro da empreiteira Mendes Júnior para o pagamento de pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha fora do casamento.
Fonte: Folha Online
PS: com todo o respeito a seríssima e competentíssima categoria circense dos palhaços.
Deputados trocam socos com seguranças do Senado antes de início da sessão
O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) partiu para cima dos seguranças, já que o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a entrada de 13 deputados na sessão secreta na qual será votado o projeto de resolução que trata da cassação de Renan.
A decisão de Lewandowski autoriza que os seguintes deputados acompanhem a sessão e assistam à votação: Raul Jungmann (PPS-PE); Fernando Gabeira (PV-RJ); Chico Alencar (PSOL-RJ); Carlos Sampaio (PSDB-SP); Luiza Erundina (PSB-SP); Raul Henry (PMDB-PE); Paulo Renato Souza (PSDB-SP); Luciana Genro (PSOL-RS); José Carlos Aleluia (DEM-BA); Alexandre Silveira (PPS-MG); Fernando Coruja (PPS-SC); Gustavo Fruet (PSDB-PR); José Aníbal (PSDB-SP).
Os deputados carregam cartazes contra a sessão fechada do caso Renan. Após a confusão, os deputados conseguiram entrar no plenário. O vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), havia dito que iria recorrer para que o Supremo revisse a decisão de autorizar que deputados participem da reunião, mas depois voltou atrás.
De acordo com Viana, a permanência de deputados na reunião, não permite que ele, como presidente da sessão, possa de alguma maneira cobrar dos parlamentares da Câmara a mesma conduta dos senadores, que não poderão usar laptops nem celulares. "É uma decisão atípica [a do Supremo], que não condiz com as táticas adotadas", afirmou.