30 setembro 2006

José Serra - o mentiroso !

Veja José Serra assumindo o compromisso de não deixar a Prefeitura de São Paulo para concorrer a qualquer outro cargo.

Clique no link
http://www.youtube.com/watch?v=KNz6YZqIVgg

A JUSTIFICATIVA DE LULA PARA NÃO IR AO DEBATE

Chega a ser repugnante ouvir as colocação do "presidente" sobre o por quê de não ir aos debates.
Clique no link
http://www.youtube.com/watch?v=zGyGlPiuo2g

ACIDENTE NO VÔO 1907 DA GOL

O momento agora é de pesar. Mas é importantíssimo acompanhar o desdobramento da apuração da queda do avião.

Em quanto tempo sairá o Laudo, como vai se comportar a GOL na assistência aos familiares e a questão das indenizações.

Esta colocação é feita com base no acidente do vôo 402 da TAM que, em 31/10/1996, caiu no Jabaquara, em São Paulo. O Laudo previsto para 90 dias saiu apenas após UM ano.

Indenizações são aguardadas até hoje, prestes a fazer 10 anos da tragédia.

Vamos ficar de olho.

Presidente, rapper ou mendigo?

Presidente, rapper ou mendigo?

29 setembro 2006

O dinheiro dos petistas apreendido pela PF


O dinheiro dos petistas apreendido pela PF

Foto exibe a pilha de dinheiro dos petistas. Governo não queria que PF revelasse cena.

Candidatos criticam ausência de Lula

Os três candidatos à Presidência da República presentes ao debate desta quinta-feira à noite na TV Globo, Geraldo Alckmin (PSDB), Heloísa Helena (PSOL) e Cristovam Buarque (PDT), fizeram críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que concorre à reeleição e resolveu não comparecer.

CADEIRA VAZIA

Geraldo Alckmin (PSDB), Heloísa Helena (PSOL) olham para o lugar vazio reservado ao presidente Lula, enquanto o pedetista Cristovam Buarque observa. Tudo no início do debate da Rede Globo, na noite de quinta-feira.
VEJA MAIS FOTOS

Cristovam Buarque elegeu realizar uma pergunta a Lula -o regulamento do debate permitia a questão mesmo a candidatos ausentes. "Presidente, se depois que o senhor for eleito as denúncias forem comprovadas, o senhor renuncia ao cargo? As pessoas estão votando no senhor ou no senador José Alencar, seu candidato a vice-presidente?".

Já Alckmin falou em desrespeito ao público. "Gostaria de lamentar a ausência de Lula. É um desrespeito não a mim, não a você, Cristovam, mas ao eleitor que quer escolher, comparar para decidir seu voto no domingo".

Heloísa Helena foi mais incisiva. "Quero repudiar a ausência do candidato Lula. Ele tinha obrigação de descer de seu trono de corrupção, arrogância e covardia política. Tinha de estar aqui, mas não veio porque não tem autoridade moral para me enfrentar. Sabe que sobrevivi à perseguição implavácel dele. Nasci, como ele, numa família simples, de Alagoas. Mas, ao contrário dele, não traí minha classe de origem. Vai ser muito especial enfrentá-lo no segundo turno".

A candidata do PSOL também não poupou críticas ao ex-presidente FHC e reafirmou suas propostas heterodoxas para a política econômica. "Eu tenho a coragem de enfrentar banqueiros e especuladores, que nem o ex-presidente, do seu partido, Alckmin, nem o Lula tiveram de fazer. Sou o tipo de mulher que quando eu digo que eu faço, eu faço", disse. "Precisamos de R$ 87 bilhões para investir em matriz energética, no transporte brasileiro. E, para isso, precisamos de uma mudança na política econômica de subserviência ao capital financeiro, que toma metade do que é produzido aqui. Esses moleques de recados do capital financeiro estabeleceram equações que nenhum economista sério defende, nenhum economista que não vendeu seus neurônios defende", afirmou.

Cristovam Buarque, além de voltar a falar da importância "de uma revolução doce, a revolução pela educação", grande bandeira de sua campanha, fez questão de diferenciar-se do radicalismo econômico de Heloísa Helena. "Precisamos nos antecipar às mudanças na política econômica, achar dinheiro com as contas que temos hoje. Precisamos trabalhar com muito cuidado para não desarticular o que o Brasil conseguiu, a estabilidade monetária. Não adianta termos a precipitação de querer fazer reformas rapidamente e desarticular o que está dando certo", disse o ex-ministro de Educação de Lula.

Já Alckmin criticou a corrupção e a alta carga tributária do governo petista. "A partir de 1º janeiro vou trabalhar contra a corrupção. Nenhum país vai para frente desperdiçando tanto dinheiro. Hoje são 30 mil cargos de comissão, em um aparelhamento do estado que leva a ineficiência e desvio de dinheiro público. Hoje temos uma carga tributária absurda, de 40%, de social-democracia européia, e serviços muito ruins. É corrupção, sobrepreço, desvios, dinheiro jogado fora. Veja o caso dos sanguessugas, é dinheiro que poderíamos usar em saúde, educação e segurança".

Ao seguir falando sobre os ajustes que pretende fazer no governo, Alckmin tropeçou. "Meu projeto é um plano nacional de desenvolvimento. É preciso um grande ajuste para que paremos de jogar dinheiro fora. E são as pessoas simples que pagam mais impostos. No pacote de açúcar, 40% é esgoto... Me desculpem, imposto".

Fonte: Eleições UOL

28 setembro 2006

LULA E A AUSÊNCIA DE FHC EM 1998

"Lula não se conforma com a já anunciada ausência de FHC nos debates previstos para antes do primeiro turno da eleição. 'Nós vamos exigir a presença dele (FHC) na arena para lutar. Ele tem que se despir do mandato e ir em igualdade de condições para discutir', disse."

Folha de São Paulo, 11 de julho de 1998

LULA FOGE DO DEBATE

Após manter o suspense nos últimos dias sobre sua participação no debate da TV Globo na noite desta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que concorre à reeleição, comunicou a emissora que não comparecerá ao evento, que terá a presença de Geraldo Alckmin (PSDB), Heloísa Helena (PSol) e Cristovam Buarque (PDT).
Em carta à emissora, Lula citou que é "fato público e notório o grau de virulência e desespero de alguns adversários" para desistir de participar do evento. O petista encerra sua campanha em um comício em São Bernardo do Campo, nesta noite.

27 setembro 2006

Desabafo do senador Jefferson Peres no Senado

Este desabafo tem muito a ver com meu sentimento sobre esta eleição, a classe política e o povo brasileiro.
O que ele diz da tribuna do Senado reflete exatamente o meu pensamento: muita indignação.

CLIQUE AQUI E OUÇA

LULA FALANDO DO COLLOR

Ouçam uma entrevista feita com o Lula, pelo jornalista Milton Neves, há tempos atrás, onde o "presidente" fala sobre o "ex-presidente" Collor... impressionante a desfaçatez. O roto falando do esfarrapado.

CLIQUE AQUI E OUÇA

País economiza R$ 13,18 bilhões para pagar juros da dívida

A economia de receitas realizada pelo país para o pagamento de juros da dívida (o chamado superávit primário) foi de R$ 13,182 bilhões em agosto, de acordo com o Banco Central (BC). O valor é 29,4% maior que o registrado no mesmo mês do ano passado (R$ 10,186 bilhões) e mais do que o dobro do apurado em julho deste ano (R$ 5,615 bilhões).
Esse resultado tem um lado ruim. O governo consegue o superávit aumentando impostos e deixando de gastar, por exemplo, em investimentos em obras e serviços.
Esses dados divulgados agora levam em conta a economia total feita pelo país, o chamado setor público consolidado, que inclui União, Estados, municípios e estatais.
Existem outros números, que foram anunciadas na véspera. É o superávit primário do governo federal (que inclui o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central). Os números divulgados hoje são mais amplos e incluem esses de ontem.
O superávit primário do setor público consolidado é o quanto de receita a União, os Estados, os municípios e as empresas estatais conseguem economizar, sem considerar os gastos com os juros da dívida.
A economia é feita quando se arrecada mais do que se gasta. É essa sobra que o país usa para pagar os juros da dívida. A meta de superávit é de 4,25% do PIB, o que significa que o país (União, Estados e municípios) deve economizar o equivalente a cerca de US$ 32 bilhões para destiná-los ao pagamento da dívida pública (cada ponto do PIB equivale este ano a cerca de US$ 9,5 bilhões a câmbio atual).
(Com informações do Valor Online)
Será esta a opção correta? A contrapartida é o sacrifício imposto à população nos serviços essenciais, a carga tributária próxima dos 40% do PIB, o desestímulo a produção, o incentivar a informalidade e a especulação.
Vale realmente a pena direcionar tamanha verba para o pagamento dos juros da dívida?
Comente:
jorgetadeu7@uol.com.br

26 setembro 2006

Justiça manda prender Freud e mais cinco envolvidos em dossiê

A Justiça Federal de Mato Grosso determinou nesta terça-feira a prisão preventiva de Freud Godoy, ex-assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e outras cinco pessoas por suposto envolvimento na negociação de um dossiê com informações contra candidatos do PSDB, investigada pela Polícia Federal.
Também tiveram suas prisões decretadas o ex-analista de risco e mídia do comitê à reeleição de Lula Jorge Lorenzetti; o ex-secretário do Ministério do Trabalho e Emprego Oswaldo Bargas; o diretor afastado do Banco do Brasil Expedito Afonso Veloso; o advogado Gedimar Passos e o empresário Valdebram Padilha.
Apesar da determinação judicial, os seis investigados só poderão ser presos na quarta-feira da próxima semana, caso a decisão judicial ainda esteja em vigência.
De acordo com a legislação eleitoral, os eleitores não podem ser presos nos cinco dias que antecedem à realização das eleições, nem nas 48 posteriores ao pleito, segundo informações da assessoria de imprensa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A restrição não vale para pessoas presas em flagrante, o que não é o caso dos seis investigados.
As prisões dos envolvidos foram solicitadas à Justiça pelo procurador Mário Lúcio Avelar no início desta semana, juntamente com pedidos de quebra de sigilos bancário e telefônico dos citados.
Segundo a mesma fonte, o despacho favorável à prisão dos investigados só ocorreu na madrugada desta terça-feira, quando já estava em vigor a restrição imposta pelo calendário eleitoral.

Reuters

PF diz que dólares do dossiê saíram de Miami e entraram legalmente em SP

A Polícia Federal já sabe qual o banco para onde foram remetidos os dólares utilizados por petistas para comprar um dossiê contra políticos do PSDB. O dinheiro saiu de Miami e seguiu legalmente para uma instituição financeira em São Paulo.
O nome do banco não foi revelado pela PF.
A PF apreendeu com Gedimar Passos e Valdebran Padilha US$ 248 mil, além de R$ 1,168 milhão. O dinheiro seria usado para comprar um dossiê que envolveria os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin com a máfia dos sanguessugas.
A PF já encaminhou ao ministro corregedor do TSE, César Asfor Rocha, os autos do inquérito do dossiê, a transcrição dos grampos de conversas dos envolvidos e os CDs de conversas do empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin, sócio da Planam e cabeça do esquema dos sanguessugas.

Estadão de hoje - Comentário

“Nunca ninguém antes, neste País, desancou tão impiedosamente os próprios subordinados em público, tantas vezes, em tão poucos dias, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acaba de fazer com os responsáveis pelo dossiê Vedoin. Entre sábado, dia 16, e ontem, ele definiu a manobra de 'abominável', 'momento de loucura', 'barbárie', 'insanidade', e qualificou seus autores de 'bandidos', 'insanos', 'loucos' e, finalmente, 'aloprados'”.

Gabriel Manzano Filho

25 setembro 2006

Lula responsabiliza Berzoini por contratar envolvidos com dossiê

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva responsabilizou nesta segunda-feira o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), pela contratação dos envolvidos na compra de um dossiê contra os tucanos.

Em entrevista às rádios Tupi Rio, Tupi São Paulo e Capital, na manhã desta segunda-feira, Lula chamou os petistas que participaram da operação de "bando de aloprados", mas insistiu que é preciso investigar também o conteúdo do dossiê.

"A vida humana é assim. Você escolhe um companheiro para determinada função... quem escolheu (a equipe) foi o presidente do partido (Berzoini), que era o coordenador da campanha eleitoral", disse Lula. A entrevista não estava agendada previamente. O presidente reiterou que não se sente responsável pela escolha dos seus assessores de campanha. "Não admito que errei na escolha dos meus pares", completou Lula. Ele declarou que, assim como a oposição, também quer saber a origem do dinheiro para a compra do dossiê.

"Eu quero saber não apenas de onde veio o dinheiro. Eu quero saber quem foi que mudou a engenharia política para essa barbárie que foi feita. Eu quero saber quem foi o engenheiro que arquitetou uma loucura dessas", afirmou Lula.

"Eu quero saber quem é o engenheiro que arquitetou uma loucura destas. Porque se um bando de aloprados resolveu comprar um dossiê, é porque alguém vendeu para eles. E este dossiê deve ter coisas do arco da velha. Ou seja, eu não quero apenas saber do dossiê, eu quero saber do conteúdo que levou estas pessoas a cometerem a barbárie. Eu quero saber o conjunto da obra", afirmou o presidente. Segundo ele, o papel da Procuradoria Geral da União, do Ministério Público e da Polícia Federal é de esclarecer todos os fatos à opinião pública. O presidente acrescentou que no seu governo "não existe lixo debaixo do tapete".

Puxa! Quanta inocência! Ele é presidente da República, tem a disposição vários serviços de inteligência ("arapongas") e, como sempre, não sabe de nada.

De onde veio o dinheiro? No caso do Francenildo - caseiro da mansão dos esquemas - obtiveram todos os dados bancários num piscar de olhos. Qual a dificuldade agora?

"Não existe lixo debaixo do tapete". Eu diria que a lama já cobriu o tapete.

CANDIDATOS BIZARROS

A cada eleição, figuras anônimas trocam o anonimato das ruas por seus 15 segundos (normalmente menos) de fama. Este ano, graças ao mais popular dos sites de compartilhamento de vídeo, ilustres personagens da vida eleitoral brasileira extrapolaram os limites das telinhas e ganharam notoriedade na rede mundial de computadores. No Youtube, portal que recebe mais de 20 milhões de visitantes por mês em todo o mundo, é possível encontrar vídeos de alguns desses postulantes à vida pública. Há candidatos para todos os gostos, e todos os votos.

Dono de um discurso também inflamado, Osmar Lins Peroba (PAN), se "popularizou" com o chavão "Peroba neles", usado em sua campanha eleitoral em 2002 contras os políticos "cara-de-pau". Candidato a deputado estadual em São Paulo, tenta repetir a dose contra sanguessugas e mensaleiros. "Eles se aposentaram, renunciaram e estão de volta. Deve ser gostoso 'as teta' do Estado" (acesse aqui).

Dono do discurso mais radical entre os partidos com espaço no horário eleitoral, o PCO atropelou o idioma de Camões e Machado de Assis, no Rio Grande do Sul, ao protestar contra a "impuguinação" (sic) da candidatura de Rui Costa Pimenta à Presidência da República (veja o vídeo).

Pedindo ao eleitor mato-grossense que o mande, com o "seu verdinho", para a "assembréia", o Tenente Lara (PHS) dispara uma sucessão de expressões típicas do interior do país: "Em primeiro de outubro, a onça vai beber água, a jeripoca vai piar. Aqui o couro come, a coruja vai cantar. 31031. Vamos à assembréia renovar. É pauleira, é aroeira, é cuiabano da lixeira" (acesse o vídeo).

O humor também é o mote de Gil Móveis, candidato a deputado estadual pelo PV no Rio Grande do Norte. "Já reformei muito estofado. Agora, depois da minha formação acadêmica, quero reformar a Assembléia do nosso estado, caçando ratos e corruptos. Tchau, ratos", diz, enquanto apresenta um legítimo representante da espécie (veja). O bichinho também é personagem de outro episódio do horário eleitoral de Gil (clique aqui).

Aparecendo de cabeça pra baixo, o candidato a deputado federal pelo PSDC da Bahia Daluz se apressa a esclarecer ao eleitor: "Não, não é a sua TV que está quebrada. Quem está quebrada é a Bahia. A Bahia está de cabeça pra baixo. Você pode mudar isso" (assista).

Do PSDC, aliás, também vem o Coronel Gondim, candidato a governador do Ceará. "Enquanto eles prometem um mar de rosas, um United States of Siará, Coronel Gondim sabe como fazer segurança...", diz ele (veja). Autoproclamando-se o "governador da segurança", Coronel Gondim promete não dar moleza à "bandidagem", à qual dá o prazo de 24 horas para deixar o estado após a sua eleição. "Garantida a segurança, o restante a gente corre atrás", considera. "Em dois meses na política, vi mais bandidagem do que nos meus 33 anos na polícia militar", afirma (confira).

Quem também tenta chegar à capital federal pela via do humor é a candidata Superzefa (PTdoB-RJ), nome "parlamentar" adotado por Regina Célia de Souza Bento. "Pelas criança, 'pelos idoso' e 'pelos animal', Superzefa para federal. Número 7, 'dois ovo' e um pau", diz ela ao se referir ao número de sua candidatura: 7001 (confira aqui).

Outros chamam a atenção pela simplicidade, calculada ou não. Com o chapéu na cabeça e camisa vermelha, José de Castro Viana, mais conhecido como Mazarope da Carroça, pede voto para ser deputado federal: "Se eu não conseguir chegar na sua cidade, anote o meu número no papel. É 1380, 1380" (assista).

Ganhar de presente do eleitor uma cadeira em Brasília é objeto de desejo até do Papai Noel, candidato a deputado federal pelo PST em São Paulo. "Não, não agüento mais, roubaram até o meu trenó.Chega de ladrão, vota no Papai Noel", grita o candidato, entre roupas vermelhas e barba postiça branca (veja).

"Não, não, aposentado não está morto, não", canta, com a voz cavernosa, Emanuel dos Aposentados, candidato a deputado estadual na Bahia, ao se levantar de um caixão para mostrar "a força do aposentado". Ele pode até não ganhar, mas lidera o ranking dos candidatos mais conhecidos do país no quesito das bizarrices eleitorais (clique para ver o vídeo).

SANEAMENTO BÁSICO


















ANGELI - Folha de S.Paulo

COMUNIDADES DE CUNHO POLÍTICO SOMEM DO ORKUT SEM DEIXAR RASTROS

Entre as páginas apagadas na madrugada de sábado estão a "Fora Lula 2006", que tinha 180 mil integrantes, e “Serrra 45", com 11 mil

Bastou uma madrugada e pronto. Pelo menos dez grandes comunidades do Orkut foram apagadas, sem explicação. A maioria tratava de temas políticos e era relacionada à oposição.

A maior de todas as comunidades varridas da rede na madrugada de sábado, a "Fora Lula 2006", tinha 180 mil integrantes. Diferentemente do costume em casos assim, nenhum grupo de "defacers" (hackers que desfiguram páginas) assumiu a autoria da ação.

Uma comunidade do Orkut pode ser apagada de duas maneiras. A primeira depende da ação do próprio moderador. A segunda, da administração do site que, por solicitação dos usuários, barra conteúdo ofensivo.

Os representantes do Google ainda não se pronunciaram sobre o assunto.

Veja abaixo a lista das comunidades apagadas do Orkut

- Jose Serra
- Fora Lula 2006 (quase 180.000 membros)
- Cade o dedinho do Lula
- PSDB nunca mais!
- Heloísa Helena Presidente 50
- Heloísa Helena
- Eu voto na Heloísa Helena
- Mamãe, eu sou reaça
- Anti-PT
- Odeio PT
- PT- PARTIDO DOS TRAIDORES
- Paulo Souto
- Odeio o MST
- Comunista = Nazista
- Lula: Uneducated Marxist Drunk
- Geraldo Alckmin
- PSDB Nunca Mais
- Olavo de Carvalho

TSE pode comprometer 2º mandato de Lula

A investigação judicial contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vai apurar abuso de poder no caso da tentativa de compra do dossiê contra os tucanos Geraldo Alckmin e José Serra prosseguirá após as eleições e, em tese, poderá produzir provas para ações futuras pela cassação do novo mandato, caso Lula seja reeleito neste ano.

Ministros e ex-ministros do TSE ouvidos pela Folha disseram que caberá ao procurador-geral eleitoral, Antonio Fernando de Souza, e aos outros candidatos à Presidência decidir sobre pedir ou não ao tribunal que condene Lula à perda do mandato por abusos na campanha.As ações têm de ser propostas até dezembro, quando o novo presidente será diplomado, ato em que o TSE irá declará-lo habilitado para o mandato.

O surgimento de uma batalha judicial em torno do novo mandato presidencial dependerá de análise técnica da consistência das acusações e de avaliação sobre a conveniência política, já que ela pode gerar desgaste à própria oposição e dificultar a governabilidade.

Estima-se que a tramitação levaria de um ano a um ano e meio e que, em algum momento, passaria pelo STF (Supremo Tribunal Federal). "Seja qual for o fundamento [do pedido de impugnação], isso deve desembocar no Supremo", aponta o advogado especialista em direito eleitoral Roberto Litman. Ele destaca o fato de não haver previsão legal para agilizar o andamento de processos envolvendo a eleição presidencial na Justiça Eleitoral -o que impossibilitaria uma decisão final mais rápida.

Em 1998, a pedido do PT, o TSE abriu investigação judicial contra o então presidente e candidato à reeleição Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para apurar acusação de uso da máquina do governo para influenciar a convenção do PMDB, que rejeitara o lançamento de candidato próprio. O processo foi arquivado por falta de provas.

O episódio do dossiê é considerado grave por causa das evidências de envolvimento de duas pessoas próximas ao presidente Lula: o ex-assessor da Secretaria Particular da Presidência Freud Godoy e o ex-analista de risco e mídia da campanha Jorge Lorenzetti.

O ex-ministro do TSE Torquato Jardim disse que uma eventual ação contra Lula poderá reunir outros fatos, como o repasse ilegal de dinheiro ao governo do Piauí e a prefeituras a menos de três meses das eleições, o que é proibido."Tudo o que for apurado nos próximos meses poderá instruir as ações. Se algumas apurações não estiverem concluídas, as provas também poderão ser buscadas ao longo do curso das ações", afirmou Jardim.

A investigação está em fase inicial e dificilmente acabará neste ano. Ao seu término, o TSE enviará as conclusões ao procurador-geral, que não quis comentar o caso neste momento -como o presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello. Já o advogado José Antonio Toffoli, que representa Lula no TSE, disse que "não existe a mínima possibilidade de sucesso" da oposição nessa frente de atuação. Ele disse que, pela jurisprudência do tribunal, só há abuso se ficar comprovado que o candidato se beneficiou dele, o que não teria ocorrido.

O professor de direito constitucional da PUC-SP, Pedro Estevam Serrano, concorda. Para ele, seriam necessários três requisitos para ameaçar um eventual segundo mandato de Lula. "Supondo que o dinheiro [R$ 1,7 milhão apreendido com petistas pela PF] tenha origem ilícita, em primeiro lugar, teria que ficar claro que veio da campanha presidencial. Em segundo lugar, provar que ele [Lula] sabia e participou do processo, depois que isso pesou de fato no resultado da eleição. "Toffoli argumentou ainda que o dossiê não tem ligação com a eleição presidencial, porque os comentários existentes é que ele atingiria o candidato do PSDB ao governo de SP, José Serra, não o presidenciável, Geraldo Alckmin.

O corregedor-geral eleitoral, ministro do TSE Cesar Asfor Rocha, que conduz a investigação, aguarda a defesa prévia de Lula e dos outros acusados e espera que a Polícia Federal mande cópia do inquérito sobre o dossiê e a perícia no dinheiro apreendido, para identificar sua origem.

Folha de S. Paulo

Vídeo que vale a pena ser visto

O PFL produziu um vídeo, que foi censurado pela Justiça eleitoral, que revela todo o esquema de operação do governo Lula.Quem quiser vê-lo, basta clicar no link:

http://www.pfl.org.br/tv_popup.asp

Em livro, Jefferson envolve Lula e Dirceu com dinheiro de Furnas

Em "Nervos de Aço", livro que acaba de lançar, o ex-deputado federal Roberto Jefferson diz que contou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que o PT e o PTB tinham acertado partilhar R$ 3 milhões arrecadados de empresas prestadoras de serviço à estatal Furnas Centrais Elétricas.Hoje se dizendo eleitor de Heloísa Helena (PSOL), Jefferson diz que o acordo fora firmado com o então ministro da Casa Civil, José Dirceu. Diante da surpresa que diz ter causado, Lula desconhecia o acordo, suspeita Jefferson, à época deputado federal pelo PTB.O diálogo com o presidente, na presença de Dirceu e do ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guias (PTB), é a principal novidade das 375 páginas de "Nervos de Aço" (editora Topbooks; R$ 39,90).Jefferson conta que aquele foi seu último encontro oficial com o presidente. Era a manhã de 26 de abril de 2005. No Palácio do Planalto, Lula quis saber a razão de o então diretor de Engenharia e Planejamento de Furnas, Dimas Toledo, não ter ainda sido substituído por um indicado pelo PTB, como acertado anteriormente."Roberto, por que está demorando tanto? Por que vocês não trocaram ainda, rapaz? Eu não quero manter esse cara lá. Por que ainda não saiu a nomeação do PTB? Vamos nomear o [Francisco] Spirandel?", teria dito Lula a Jefferson, que escreve ter sugerido ao presidente que Toledo fosse mantido."Lula não gostou: 'Pô, como é que é? Mas por quê? Vocês já estão fazendo acordo?' 'Já.' 'Que acordo é esse?', ele quis saber. 'Qual foi o acordo que vocês fizeram, porra?'."Jefferson explicou o que era o acordo. Segundo ele, Dirceu defendia internamente a permanência de Dimas Toledo, que caíra em desgraça com Lula por transferir mais de R$ 1 milhão ao governo de Minas Gerais, de Aécio Neves, do PSDB.Para não trocar Dimas por um petebista, Dirceu teria proposta a ele "um acerto direto entre o PT e o PTB", pelo qual os partidos dividiriam "a arrecadação mensal" de Furnas, "por meio de Dimas Toledo". O dinheiro seria arrecadado "entre empresas interessadas em contratos com Furnas".Segundo Jefferson, Lula se irritou com a explicação e não a aceitou. "Aquele senhor está traindo o governo, está fazendo o jogo do governador de Minas Gerais, e eu não quero a permanência dele. Não quero esse cara lá. Se você não tirar eu tiro e ofereço a outro partido. Tem que tirar!", teria dito o presidente, mandando, a seguir, Dirceu nomear Spirandel.O Palácio do Planalto foi informado do conteúdo do livro, mas não havia se manifestado até a conclusão desta edição. Dirceu não quis falar sobre o livro, informou sua assessoria.No livro, Jefferson não esclarece o destino dos R$ 4 milhões que o PT teria doado ao PTB em 2004. O PT sempre negou ter dado a verba ao partido, do qual, até hoje, é aliado. "Politicamente, recebi, tecnicamente, não. Não há dinheiro, logo não há cadáver, logo não há crime."O livro foi escrito a partir de relatos ao jornalista e escritor Luciano Trigo.
da Folha de S.Paulo, no Rio

22 setembro 2006

Suspense na eleição

Os problemas de Alckmin ainda não acabaram. Mas, graças à entrada em cena de um time completo de “personal dossiê adquirators” da equipe Tabajara de "inteligência" do PT, o que era impensável –a hipótese do segundo turno—ganhou ares de vaga possibilidade.
Duas novas pesquisas divulgadas nesta quinta -Ibope (gráfico abaixo) e Vox Populi- reiteram o favoritismo de Lula, num quadro que pode ser definido como estável. Mas o presidente oscilou para baixo em uma delas. E Alckmin deslizou para cima em ambas. De acordo com o Ibope, Lula foi de 50% para 49%; Alckmin,de 29% para 30%. Os pesquisadores do Ibope foram às ruas entre 18 e 20 de setembro.
Na sondagem do Vox Populi, Lula foi de 50% para 51%. E Alckmin, de 25% para 27%. A diferença é que a pesquisa do Vox Populi, realizada entre os dias 16 e 19 de setembro, foi fechada antes da do Ibope.
Para cavar uma vaga segura no segundo turno, Alckmin precisa abrir um dique nos índices de Lula. A fenda precisa ser grande o bastante para fazer escoar da taxa de intenções de voto do adversário algo como cinco pontos percentuais (coisa de 7 milhões de votos).
É fácil? De jeito nenhum. É impossível? Não. Sobretudo depois que o PT presenteou Alckmin com o “fato novo” que o tucanato procurava ou durante toda a campanha. Os especialistas, que antes descartavam o segundo turno em uníssono, agora soam mais cautelosos.
Correndo contra o tempo, os marqueteiros de Alckmin transformaram o dossiêgate no grande mote da propaganda televisiva. Nesta quinta, o programa tucano exibiu fúria inédita. Foi quase que totalmente tomado pelo esforço de vincular Lula ao novo escândalo.
Depois de associar todos os personagens do dossiêgate ao presidente –o assessor palaciano, o churrasqueiro, os funcionários do comitê reeleitoral e o coordenador da campanha—, a propaganda tucana proporcionou ao telespectador uma imagem que a Polícia Federal sonegara.
Exibiu-se na telinha uma pilha de papéis em formato de dinheiro para dar ao eleitor uma idéia do tamanho do monturo de notas apreendido com os petistas que transacionavam a compra do dossiê antitucano na semana passada. “Dinheiro vivo”, frisou o locutor.
O próprio Alckmin, que em programas anteriores vinha transferindo aos locutores as críticas a Lula, interveio diretamente. "O assessor especial está envolvido, auxiliares de Lula estão envolvidos, o presidente do PT está envolvido" disse o candidato, em timbre enfático. "Que presidente é esse que não sabe de nada, não viu nada? Um presidente tem a obrigação de saber o que se passa ao redor dele". Instou o eleitorado a “Varrer da história do país escândalos e mais escândalos."
Lula, que vinha ignorando olimpicamente os ataques, viu-se compelido a defender-se. A parte inicial do programa desta quinta foi reservada a um pronunciamento do presidente. Disse que a corrupção aparece porque seu governo não tentou “varrer o lixo para baixo do tapete”. Informou ter afastado todos os envolvidos no dossiêgate, inclusive Ricardo Berzoini, seu coordenador de campanha. Declarou-se avesso ao uso de dossiês –“Esse nunca foi e nunca será o meu estilo.”
O embate retórico será repisado nos programas que ainda restam até o dia da eleição. Serão mais três, sem contar as inserções distribuídas ao longo da programação. As próximas pesquisas dirão se o segundo turno –hoje uma vaga possibilidade—pode ou não ocorrer. Datafolha e Ibope informaram ao TSE que farão novas sondagens. A do Datafolha será fechada nesta sexta. A do Ibope, no domingo.

Por: Josias de Souza

Caso Celso Daniel

Interessante reportagem do "Jornal da Noite" da TV Bandeirantes que leva a crer que Celso Daniel teria sido morto a mando de integrantes da Prefeitura de Santo André, pois mantinha um dossiê com diversos envolvidos em corrupção. No vídeo aparece uma gravação telefônica entre Gilberto Carvalho (chefe de gabinete da Presidência) e Sérgio Gomes da Silva, o "Sombra", que acompanhava Celso Daniel no momento de seu seqüestro que acabaria em morte.

CLIQUE AQUI E ASSISTA O VÍDEO

21 setembro 2006

Sobre Hermano de Deus Nobre Alves e o MLST

Recebi nesta madrugada um e-mail da filha do Sr. Hermano de Deus Nobre Alves contestando o comentário que fiz no artigo intitulado "ABSURDO!". Em tom desrespeitoso e escrito de maneira a ser distribuído genericamente a vários órgãos de imprensa ("... exijo que este jornal se redima desta difamação.") não desmente a ligação do pai com o MLST. O principal lider do MLTS envolvido no "quebra-quebra" na Câmara dos Deputados foi o Sr. Bruno Maranhão.
Em respeito ao passado de combativo deputado e jornalista transcrevo a passagem de sua cassação que gerou a indenização tema do artigo.

"A gota d'água para a promulgação do AI-5 foi o pronunciamento do deputado Márcio Moreira Alves, do MDB, na Câmara, nos dias 2 e 3 de setembro, lançando um apelo para que o povo não participasse dos desfiles militares do 7 de Setembro e para que as moças, 'ardentes de liberdade', se recusassem a sair com oficiais. Na mesma ocasião outro deputado do MDB, Hermano Alves, escreveu uma série de artigos no Correio da Manhã considerados provocações. O ministro do Exército, Costa e Silva, atendendo ao apelo de seus colegas militares e do Conselho de Segurança Nacional, declarou que esses pronunciamentos eram 'ofensas e provocações irresponsáveis e intoleráveis'. O governo solicitou então ao Congresso a cassação dos dois deputados. Seguiram-se dias tensos no cenário político, entrecortados pela visita da rainha da Inglaterra ao Brasil, e no dia 12 de dezembro a Câmara recusou, por uma diferença de 75 votos (e com a colaboração da própria Arena), o pedido de licença para processar Márcio Moreira Alves. No dia seguinte foi baixado o AI-5 [e] foi decretado o recesso do Congresso Nacional por tempo indeterminado - só em outubro de 1969 o Congresso seria reaberto, para referendar a escolha do general Emílio Garrastazu Médici para a Presidência da República. Ao fim do mês de dezembro de 1968, 11 deputados federais foram cassados, entre eles Márcio Moreira Alves e Hermano Alves."
Fonte: Fundação Getúlio Vargas

Minha indignação refere-se aos altos valores pagos aos anistiados políticos. São justos? Talvez sim. Mas porque apenas para eles? Vejam o caso do acidente com o vôo 402 da TAM ocorrido em São Paulo em 31/10/1996. Após anos de disputas judiciais algumas viúvas e alguns poucos moradores da região atingida pelo avião receberam valores irrisórios diante de suas perdas. Vários ainda não viram a cor do dinheiro, isso prestes a completar dez anos do acidente.

20 setembro 2006

Em época de dossiês...


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Já que a baixaria começou, aí vai mais um dossiê. Digo baixaria pois sempre aparecem nos meses que antecedem as eleições e, no final, como diz um amigo meu, "não vira nada".

Crise do dossiê derruba Berzoini e Garcia assume campanha de Lula

A crise deflagrada pela compra de um dossiê contra o candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB, José Serra, derrubou Ricardo Berzoini da coordenação geral da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele será substituído por Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência. A situação de Berzoini no PT e na campanha de Lula começou a ficar complicada após seu nome ser envolvido pela "Época" no episódio da compra do dossiê contra políticos tucanos.

Berzoini pode ser afastado da campanha

A "Operação Tabajara", apelido que o ministro Tarso Genro deu à tentativa de compra de um dossiê antitucanato, levou à berlinda Ricardo Berzoini, presidente do PT e coordenador da campanha de Lula. Pelo telefone, o presidente da República acompanhou, desde Nova York, os desdobramentos do ‘dossiêgate’. Parecia particularmente aborrecido com a súbita aparição de Berzoini no miolo do torvelinho.
A situação de Berzoini se complicou com a divulgação, nesta terça, de uma nota de Época (leia). A revista disse ter sido procurada por dois petistas interessados em empurrar denúncias contra José Serra. Um deles informou que, “no PT, apenas o presidente do partido, Ricardo Berzoini, havia sido avisado do encontro (...), mas sem ter conhecimento do conteúdo do material”.

Editado de: Josias de Souza

TSE aprova pedido para investigar Lula pelo caso do dossiê antitucano

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu abrir investigação judicial eleitoral contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os suspeitos de envolvimento no dossiê contra candidatos tucanos. O corregedor-geral do TSE, César Asfor Rocha, acatou nesta terça-feira o pedido protocolado no tribunal pela coligação PSDB-PFL para a apuração das denúncias que o dossiê seria vendido ao PT como forma de prejudicar as candidaturas de José Serra e Geraldo Alckmin. O corregedor determinou a notificação imediata do presidente Lula e dos envolvidos no episódio para que sejam informados sobre o início das investigações. O advogado de Lula minimizou a decisão e disse que ela era uma "tempestade em copa d'água". Em Nova York, Lula disse que estão querendo melar a eleição.
Além de Lula, a ação protocolado pelo PSDB e PFL pede que o TSE investigue o ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, os dois envolvidos na compra do dossiê, Gedimar Pereira Passos e Valdebran Padilha da Silva, além do assessor especial da Presidência, Freud Godoy - apontado por Gedimar como o mandante da compra do dossiê. César Rocha também solicitou cópia do inquérito policial com informações sobre a venda do dossiê. O corregedor determinou à Polícia Federal que mantenha o TSE informado sobre todas as investigações realizadas na apuração do caso. Ele também pediu que a PF faça perícia no dinheiro (cerca de R$ 1,7 milhão) encontrado com Gedimar Passos no dia em que foi preso, após negociar a compra do dossiê.
Segundo o corregedor, a investigação se justifica uma vez que a Lei Eleitoral determina o cancelamento do registro da candidatura ou a cassação do diploma se for comprovado abuso do poder econômico para pagamentos de gastos eleitorais.

Punições

No pedido, a oposição acusa o ministro da Justiça, como chefe da Polícia Federal, de ter interferido na campanha à Presidência da República ao evitar o flagrante da compra do dossiê. Segundo o PSDB e o PFL, a Polícia Federal só permitiu a exposição pública do material apreendido em Cuiabá, com fotos e DVDs de Serra e Alckmin, fazendo a ligação dos tucanos com a máfia das ambulâncias --mas evitou a divulgação de imagens de Gedimar e Valdebran com o dinheiro para a compra do dossiê.
O ministro teria utilizado a máquina pública, segundo a oposição, em benefício da candidatura de Lula. Berzoini foi incluído no pedido por ser presidente do PT, apontado como o agente responsável pela compra do dossiê. Se o TSE concluir após as investigações que o presidente Lula teve participação na suposta compra do dossiê, ele pode ficar inelegível por três anos a partir da disputa de 2008. O presidente também corre o risco de perder o mandato se depois de empossado a oposição ingressar com recurso contra expedição de diploma ou com ação de impugnação do mandato, com base no resultado das investigações.

GABRIELA GUERREIRO, da Folha Online, em Brasília.

Livro imperdível

O brilhante jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de S.Paulo, lançou ontem - 19/09 - pela Publifolha, seu livro Políticos do Brasil - Uma Investigação Sobre o Patrimônio Declarado e a Ascensão Daqueles que Exercem o Poder. Nele Rodrigues apresenta uma análise inédita a respeito da atividade política no país e das pessoas que a exercem.

Para comprar acesse: PUBLIFOLHA

Para ver o Blog do Fernando Rodrigues CLIQUE AQUI.

16 setembro 2006

Os Vedoin acusam Serra

LEIA AQUI - NA ÍNTEGRA - A REPORTAGEM DA REVISTA ISTO É SOBRE O ENVOLVIMENTO DE JOSÉ SERRA NA MÁFIA DOS SANGUESSUGAS.

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15 setembro 2006

Assassinato do coronel Ubiratan expõe crimes da Assembléia paulista

O mistério ainda envolve o assassinato qual a toalha branca e felpuda cobria o cadáver no momento em que foi encontrado. A autoria do crime ainda não foi descoberta, mas a morte do coronel do Carandiru, Ubiratan Guimarães, 63 anos, deputado estadual do PTB, já deixou mais do que clara a forma escandalosa como a Assembléia Legislativa do maior, mais rico e supostamente mais moderno Estado do país funciona. Depois daquele crime, bem explícito na ampliação da foto, como num blow-up, vemos outro crime, mas agora a sangria é no seu bolso, caríssimo contribuinte paulista, que acha que essas coisas só acontecem no Nordeste e no faroeste dos ex-territórios como Rondônia, aqui citado como exemplo por causa da operação que prendeu por lá meio-mundo.

Além de abrigar a namorada Carla Cepollina como funcionária-fantasma, com salário de R$ 5 mil, meia dúzia de servidores do gabinete, pelo menos, estava a serviço do comitê eleitoral do coronel, que tentava ser reeleito. Tarefa que, com o pânico da violência em SP, parecia muito fácil. O discurso de Ubiratan era de uma nota só, com a bala única que o tirou a vida: morte aos bandidos! Levando-se em conta o dinheiro público, parece ter sido escutado… por alguém ainda desconhecido.

Carla, namorada agora posta como suspeita pelos assessores do coronel, com quem disputavam a hegemonia da campanha política, não é fantasma solitária na Assembléia. Essas práticas são comuns na Casa, onde as CPI´s -69 pedidos foram sepultados como cadáveres enigmáticos- são proibidas e acusações de “mensalões” e “mensalinhos” não são novidades desde que o repórter Frederico Vasconcelos, da “Folha”, revelou, em março desse ano, a existência de um esquema no qual verbas publicitárias de estatais do governo Geraldo Alckmin se transformavam, milagrosamente, em fortuna dos parlamentares do PSDB, PFL e demais aliados.

Um dos deputados do pefelê, Afanasio Jazadji, vice-líder do pefelê, afirmou que recebeu do próprio ex-governador, agora candidato do PSDB à presidência, uma proposta de repasse de recursos para que deixasse de infernizar a vida do Geraldo. Jazadji tem o mesmo discurso de “morte aos bandidos”, mas ao contrário de Ubiratan, sempre atacou a turma do Alckmin por ter deixado vingar o PCC na vida dos paulistanos.

Os assessores do ex mandatário do Palácio dos Bandeirantes informaram que tudo não passava de uma mentira do parlamentar pefelista. Pelo amor de Deus, opus Dei, amém, esse cara está mentindo.

E fica o dito pelo não dito. Aqui em São Paulo nada é apurado nos últimos 12 anos de gestões tucanas. Nós nos acostumamos a enxergar a corrupção apenas no Congresso, em Brasília, onde acontece mesmo e a praga fez morada, e como!, óbvio do óbvio, bem sabemos…

O mal é acharmos que a saúva faz estrago apenas nas roças dos fins de mundo, como classificamos tudo aquilo que não seja o terraço paulistano. Não podemos é continuar achando que, assim como as demais mazelas, corrupção é coisa de “baiano” e “paraíba”. Assim como no filme de Antonioni, “Blow-up”, quem fotografa o cadáver do coronel do Carandiru, acaba vendo, além dos possíveis beijos finais de quem pratica delitos passionais, crimes e mais crimes.

Xico Sá - Ponte Aérea

09 setembro 2006

Nova Política Social?

Um cidadão enfermo que necessite recorrer a um posto do INSS para realizar uma perícia médica com fins de afastamento do trabalho por motivo de doença e obter o benefício que lhe é de direito, não vá com muitas esperanças em conseguí-lo.
Acompanhei um caso onde uma senhora - após 1:50 hs de espera - foi atendida rispidamente pela perita que, ao final de 10 minutos de “perícia”, emitiu uma carta padrão, extraída do computador, com a assinatura do presidente do INSS, Sr. Valdir Moyses Simão, indeferindo o pedido de afastamento. Descrevendo o quadro médico da contribuinte:
Laudo do ortopedista: Síndrome do manguito rotador, Bursite do ombro direito e esquerdo, Tenossinovite estilóide radial [de Quervain], Espondilose, Dor lombar baixa, Fibromatose pseudossarcomatosa e Síndrome do túnel do carpo (um misto de fibromialgia, LER e Bursite) e o Laudo do Psiquiatra: Episódio depressivo grave. O que foi verbalizado pela perita: “problema crônico. Volte ao trabalho”. Não é necessário ser especialista para dizer que se é crônico ela deveria ser aposentada e não mandada de volta ao trabalho.
Esta senhora preenchia todos os requisitos exigidos pela Previdência para que fosse concedido o benefício. Terão sido equivocados ou falsos os laudos médicos que ela apresentou? Como pode uma “perita” em 10 minutos desqualificar diagnóstico de dois médicos especialistas? Ou ela terá sido vítima da política governamental de conceder o mínimo de benefícios em razão da falência da Previdência?
A contribuinte não era uma mensaleira, sanguessuga e muito menos responsável pelo rombo das contas públicas. Ela tem um direito que não foi respeitado, aliás, foi aviltado. A sugestão de recorrer à justiça, como a dada pela médica, só serve para protelar o sofrimento de quem necessita do benefício e congestionar mais ainda os Tribunais com processos desnecessários.
É hora de os brasileiros se mobilizarem para dar um basta a isso. Exijir para todos que se encontram nessa situação o simples cumprimento da Lei.

06 setembro 2006

Voto nulo não invalida eleição

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Marco Aurélio Mello, debelou de vez um mito que circula há meses na internet: o de que as eleições para deputados federais ou estaduais seriam anuladas no caso de mais da metade dos votos serem nulos. Segundo o ministro, não há lei que contenha essa determinação. A regra também inexiste na Constituição.

Marco Aurélio começa pela Constituição: "A Carta manda que o eleito para presidente tenha pelo menos 50% mais um dos votos válidos. Estão excluídos desse cálculo os brancos e os nulos. Mas se, por hipótese, 60% dos votos forem brancos ou nulos, o que não acredito que vá acontecer, os 40% de votos dados aos candidatos serão os válidos. Basta a um dos candidatos obter 20% mais um desses votos para estar eleito".

A Folha quis saber também do ministro se o Código Eleitoral (lei 4.737, de 1965) não respaldaria a tese de que 50% dos votos nulos resultariam na anulação da eleição. Marco Aurélio Mello respondeu de maneira taxativa: "Não". Na realidade, o que tem ocorrido nas correntes que circulam pela internet é uma leitura equivocada do Código Eleitoral e de algumas decisões antigas do TSE, que deixavam margem para dúvida. É que o artigo 224 diz o seguinte: "Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias".

O fato é que a "nulidade" à qual se refere esse artigo 224 do Código Eleitoral é aquela decorrente de fraude, de algum ilícito ou de acidente durante o processo eleitoral. Por exemplo, quando alguém usa documento falso para votar em nome de terceiro, ou quando as urnas se extraviam ou são furtadas. Isso fica claro no parágrafo 2º desse artigo, que determina ao Ministério Público promover "imediatamente a punição dos culpados".

"Quem vota nulo por vontade ou por erro não é culpado de nada nem pode ser punido, até porque o voto é dado de maneira secreta", diz Marco Aurélio.

Para reforçar seu entendimento, ele cita os artigos anteriores ao 224, que tratam também da nulidade dos votos. O artigo 220 diz que existe a anulação se a votação foi "perante mesa não nomeada pelo juiz eleitoral", "em folhas de votação falsas", realizada "em dia, hora, ou local diferentes do designado ou encerrada antes das 17 horas" ou "quando preterida formalidade essencial do sigilo dos sufrágios". Ou seja, nada que esteja relacionado ao voto nulo dado pelo eleitor. O artigo 222 é claro sobre as possibilidades de anulação: "É também anulável a votação, quando viciada de falsidade, fraude, coação (...) ou emprego de processo de propaganda ou captação de sufrágios vedado por lei".

Da Folha Online

MESMICE

O mar de lama nos escândalos do mensalão e sanguessugas envolve 20% do Congresso Nacional. E o fato não é exclusividade do Congresso. Encontram-se situações semelhantes no Poder Legislativo, em nível estadual e municipal.
E a corrupção faz escola na política brasileira, indistintamente. Muitos dos neopolíticos, candidatos às próximas eleições, já montam sua estratégia moldada no exemplo dos portadores de cargos eletivos com rabo preso.
Compra de votos, caixa dois, acordos espúrios e muita lorota são os principais ingredientes das campanhas de muitos dos neopolíticos. E no retorno esperado, se eleitos, o que menos pesa são os polpudos salários dos cargos eletivos, que ficam pequenos perto das vantagens oferecidas pela possível corrupção.
Varios políticos envolvidos em escândalos – e que expertamente – renunciaram antes de uma possível, mas improvavel cassação, aparecem na maior cara de pau na TV pedindo voto para os eleitores incautos. Pode ter certeza, muitos irão se reeleger.
A plebe irá mais uma vez comparecer às urnas sem informação, cumprindo com sua obrigação e ajudando a perpetuar a mesmice política brasileira.
Pelo fim do voto obrigatório JÁ !