23 dezembro 2007

Retrospectiva 2007: Pop & Arte

No mundo pop, 2007 foi definitivamente “o ano Harry Potter”. O bruxinho deixou a inocência para trás (em todos os sentidos) e retornou mais sombrio tanto nos cinemas, com “Harry Potter e a Ordem da Fênix”, quanto nas livrarias, com “Harry Potter e as insígnias da morte”, sétimo e derradeiro romance da série. Ainda no clima de despedidas, Sandy e Junior e Los Hermanos anunciaram separações – ou “hiato por tempo indeterminado”, como preferiram os integrantes da banda carioca.

Fora de cena (musical) há um bom tempo, a cantora Britney Spears promoveu o seu retorno de modo constragedor, com direito a bebedeiras, cabeça raspada, surra em paparazzo e uma briga judicial pela guarda dos filhos. Também foram parar na Justiça a patricinha Paris Hilton e o cantor Roberto Carlos, que moveu ação para tirar das estantes a biografia não-autorizada “Roberto Carlos em Detalhes”.

E, por fim, não dá para falar em caso de polícia sem lembrar de “Tropa de elite”. Maior fenômeno cultural do país no ano, o filme de José Padilha tomou de assalto as salas de cinema, as banquinhas de camelôs, a internet e até as casas de suíngue em 2007. E, em 2008, tem tudo para “pegar geral” também no exterior.

Principais destaques de 2007:

2007: O ANO HARRY POTTER

Lançado em julho sob enorme expectativa, o livro "Harry Potter e as insígnias da morte", sétimo e último da série, encerrou um ciclo na vida do bruxo adolescente criado pela britânica J.K. Rowling - e dos milhões de leitores em todo o mundo que acompanhavam a saga. Mas a "pottermania" esteve longe de acabar, graças ao lançamento do quinto filme da série, de um novo romance da autora e de uma polêmica - e surpreendente - declaração sobre a sexualidade de Dumbledore.
O FURACÃO 'TROPA DE ELITE'

A história de um atormentado capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais, grupo de elite da polícia do Rio de Janeiro, encontrou reflexo em todos os setores da sociedade brasileira e fez de "Tropa de elite" não só o filme nacional mais visto do ano mas também um dos mais elogiados pela crítica. Estrelado por Wagner Moura e dirigido por José Padilha (de "Ônibus 174"), o longa levantou discussões em todo o país sobre a violência urbana e a relação da classe média com o mundo da contravenção.

O ADEUS A PAULO AUTRAN

No dia 12 de outubro, o Brasil perdeu um de seus maiores atores: Paulo Autran. Ele estava com 85 anos e há anos vinha lutando contra um câncer no pulmão agravado pelo cigarro. Mesmo debilitado Autran continuou trabalhando até pouco antes de ser internado. Sua última peça foi "O avarento", sob direção de Felipe Hirsch. Diversos nomes da televisão e do teatro brasileiro prestaram homenagem ao ator.
Fonte: G1

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