31 dezembro 2006
UM 2007 MELHOR
Pelo que se vê no Brasil atual, quanto menos eles interferem, melhor para nós.
Aos amigos e amigas leitores deste Blog, desejo muita saúde, paz e sucesso.
Grande abraço
Jorge Tadeu
RIO 40 GRAUS
Narcotraficantes x Milicias. Isso parece coisa de noticiário internacional. Mas se faz presente aqui, no nosso quintal.
São Paulo não ficou atrás. O PCC fez o que quis quando quis.
Alguém se lembra da Secretaria Nacional de Segurança Pública?
Assista às últimas imagens de Saddam Hussein exibidas pela televisão estatal iraquiana
As imagens dos últimos momentos de Saddam foram mostradas na televisão iraquiana.
O vídeo mostra Saddam sendo levado à forca, mas não mostra o momento de sua morte.
CLIQUE AQUI PARA VER O VÍDEO
30 dezembro 2006
DE VOLTA A ERA MEDIEVAL
A desproporcionalidade da pena mostra que a aplicação da lei de "crimes de guerra" é aplicada de maneira parcial. Nenhum ditador sul-americano foi punido de tal forma, assim como outros espalhados pelo mundo.
Mas a motivação é óbvia: satisfação pessoal de Bush pai e Bush filho. Estes, que ordenaram invasões que resultaram na morte de milhares de inocentes (vide Afeganistão e Iraque), é que deveriam estar sentados nos tribunais. Pergunto: algum primeiro-ministro israelense foi condenado pelo massacre diário de palestinos e libaneses? Não. Assim como os ditadores sul-americanos, eles sempre contaram com o apoio dos governos norte-americanos.
É uma vergonha para a história da humanidade. Voltamos ao período das trevas.
29 dezembro 2006
EMPRESAS AÉREAS ESTÃO PROIBIDAS DE CANCELAR VÔOS. MAS JÁ CANCELARAM !
Apesar de proibição, 11 vôos são cancelados
"Apesar da decisão do Ministério da Defesa, que anunciou nesta quinta-feira que as companhias aéreas ficariam proibidas de cancelarem vôos das 0h de hoje até o dia 2 de janeiro, algumas empresas cancelaram suas decolagens na manhã desta sexta-feira. Às 12 horas, 11 vôos cancelados haviam sido cancelados nos aeroportos de Congonhas e Cumbica, em São Paulo, no Galeão, no Rio de Janeiro, e em Brasília. O único motivo aceito para o cancelamento seria alguma falha mecânica na aeronave." (Site Rádio Jovem Pan)
Rio de Janeiro: A briga é dentro da polícia
A razão por que as polícias não agiram preventivamente está relacionada ao anúncio, pelo governador eleito Sérgio Cabral, há mais de vinte dias, da composição de sua equipe na área de segurança pública. Os escolhidos para comandar a PM, coronel Ubiratan Ângelo, e a Polícia Civil, delegado Gilberto da Cruz Ribeiro, sofrem resistências em suas corporações.
Ou seja, quem deu o “recado” para o futuro governo não foram os bandidos, foram, por inação, policiais, alguns deles bandidos.
Postado no Observatório da Imprensa
22 dezembro 2006
OLHA A TAM APRONTANDO DE NOVO !
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a TAM ressaltaram que o caos ocorrido desde ontem nos vôos da TAM foram um "coincidência" de problemas com seis aeronaves e equipamentos do aeroporto Galeão (RJ), e que não há qualquer relação com o controle aéreo ou a aviação nacional como um todo.
Apesar de garantirem que para o Natal e Ano Novo o problema estará solucionado, a Anac e a TAM admitem que podem continuar ocorrendo dois efeitos colaterais dos problemas da companhia ainda nesta quinta-feira. O primeiro é a falta de assentos para pessoas que compraram bilhetes dos vôos feitos pelos seis aviões retirados de operação. O segundo, que enfureceu passageiros nos aeroportos, é o desencontro ou falta de informações sobre horários de chegadas e partidas e sobre as causas dos transtornos.
Quer saber outras da TAM? CLIQUE AQUI
QUE BELO EXEMPLO: DEZ DEPUTADOS DEVEM VOLTAR PARA CASA EM AVIÕES DA FAB
Os aviões foram requisitados pela Câmara para levar de volta a seus estados parlamentares que participarão das votações finais da Comissão de Orçamento e no plenário do Congresso. A votação deveria ocorrer na quinta-feira (21), mas foi adiada para sexta para ajustes no texto, que normalmente é votado simbolicamente, por acordo.
A maior parte dos parlamentares já deixou Brasília. Um grupo que apresentou emendas, entretanto, decidiu acompanhar as discussões até o fim. Como alguns perderam vôos, recorreram ao presidente da Comissão, Gilmar Machado (PT-MG), autor do pedido à FAB.
Segundo ele, a Força Aérea vai colocar pelo menos dois aviões à disposição, que farão escalas nas cidades dos deputados. Machado ressaltou que o procedimento não é ilegal, já que integrantes do Executivo e do Judiciário também usam aviões da FAB e a "Câmara vai pagar a viagem". Mas vários deputados que deixavam ontem Brasília criticaram a iniciativa.
"Acho que, uma vez cumprido nosso trabalho, devemos passar pelas mesmas dificuldades de todos. Avião da FAB não deveria ter essa função", disse Fernando Gabeira (PV-RJ), por telefone, às 20h30 de quinta, do aeroporto de Brasília, onde esperava havia mais de cinco horas. O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) embarcaria no mesmo vôo. "Avião da FAB se justificaria para levar parlamentares para votar, não para voltar para casa."
G1
VEJA AS PRINCIPAIS MANCHETES DOS JORNAIS DESTA SEXTA-FEIRA
21 dezembro 2006
O QUE É NOTÍCIA AGORA
Às vésperas do Natal, os principais aeroportos do país registram novos atrasos e muita confusão. Revoltados, os passageiros provocaram tumulto e quebra-quebra nesta quinta-feira (21). No Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, um homem foi preso e, mais tarde, o check-in teve de ser suspenso. A pista foi invadida em Brasília. No terminal de Congonhas, em São Paulo, um grupo resolveu fazer um abaixo-assinado.
Até as 10h30, 34,8% dos pousos e decolagens atrasaram mais de uma hora, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os problemas atingiram 223 das 649 operações programadas para o período.
Para piorar, o Aeroporto Santos Dumont, no Rio, ficou sem luz durante alguns minutos por volta das 11h. A situação foi minimizada com o uso de geradores. Não há informações sobre o que causou o corte de energia.
G1
CONSELHO ABSOLVE CINCO DEPUTADOS E CONDENA DOIS POR LIGAÇÃO COM A MÁFIA DOS SANGUESSUGAS
O Conselho de Ética absolveu cinco deputados e condenou dois nesta quinta-feira. O primeiro a ser julgado foi o deputado João Correia (PMDB-AC). Apesar do parecer do relator, deputado Anselmo (PT-RO), pedir a punição por envolvimento com a máfia das ambulâncias, os membros da comissão consideraram que não há provas contra João Correia. A deputada Laura Carneiro, o deputado Wellington Fagundes (PL-MT), Pedro Henry (PP-MT) e o deputado Wellington Roberto também foram absolvidos. O deputado Lino Rossi (PP-MT) foi o primeiro deputado a ser condenado pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, seguido pela deputado Cabo Júlio (PMDB-MG).
IG
PRESOS CONSTROEM CASAS E BARES DENTRO DE PENITENCIÁRIA NA BAHIA
Dentro do maior complexo penitenciário da Bahia, vivem 114 presos em 76 casas construídas irregularmente, no lado externo dos pavilhões. A pequena vila surpreende: tem dois bares que vendem inclusive cartões telefônicos.
O Ministério Público determinou, há três meses, a destruição dessas moradias. Na mesma época, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos mandou que todos os presos fossem levados de volta às celas. Mas uma visita dos promotores nesta semana comprovou que os detentos continuam com regalias.
Há informações de que os presos vendem drogas e comandam quadrilhas que agem nas ruas. "O presídio virou um grande parque de diversões.
G1
RECEBENDO PARA SER HONESTO
A medida já deve beneficiar o atual governador do Estado, José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, que vai deixar o cargo no fim do ano. Em seu lugar, assumirá Andé Puccinelli (PMDB).
Segundo o autor do projeto de lei, deputado Ary Rigo (PDT), é importante que os ex-governadores recebam essa pensão para não necessitarem utilizar de “outros meios” para se sustentarem. Os “outros meios” já sabemos quais são.
Então meu caro leitor: quando eu ou você estivermos em situação financeira difícil e ficarmos tentados a cometer algum ilícito, vamos solicitar uma pensão vitalícia para preservar nossa honestidade...
Congresso aumentou seus gastos em 83% de 2002 para 2006
Neste ano, o orçamento autorizado para o Congresso Nacional é de R$ 4,7 bilhões.
Assim, somente duas cidades brasileiras tem orçamento maior do que os nossos nobres legisladores: São Paulo (R$ 15.070.862.475,48) e Rio de Janeiro (R$ 7.811.185.897,43).
O Congresso Nacional, em termos orçamentários, só não é maior do que a soma dos orçamentos de Belo Horizonte (R$ 2.877.636.926,56) e Curitiba (R$ 2.364.862.872,97), respectivamente 3º e 4º Orçamento entre capitais.
Mas do resto, pode somar, brincar e se divertir à beça, porque o Congresso é matador, quando o assunto é gasto público.
É muita fome.
Somadas, capitais como Macapá, Rio Branco, Boa Vista, Palmas, Porto Velho, Florianópolis, Aracaju, Cuiabá, João Pessoa, Maceió, Teresina e Natal, ai sim se consegue chegar perto do Congresso: R$ 4.902.474.236,79!
Só um comentário: a soma da população dessas capitais é de 6.045.671 habitantes.
Outro dado importante: Em 2002, o orçamento do Congresso Nacional era de R$ 2.574.516.000,00, em 2003 esse número salta para R$ 3.175.097.000,00; em 2004, nova subida, vai para R$ 3.622.955.000,00. E a coisa desanda de vez em 2005 (R$ 4.359.000.000,00) e em 2006 (depois de tanto incremento no orçamento) o Congresso aprova um orçamento de R$ 4.707.765.000,00.
Em outras palavras: em termos nominais (não deu tempo de deflacionar... desculpe...) o orçamento do legislativo subiu fantásticos 83% somente nesta legislatura!
Acho que é daí que vem a idéia dos 91% de aumento... o salário tem que acompanhar o orçamento, não acha?
Fernando Rodrigues
OS “REPRESENTANTES” DO POVO
“Mas que absurda essa decisão!” terão dito 99% dos nossos dignos parlamentares. Os quase R$ 100 mil mensais que embolsavam (salários, verbas de gabinete e muitos etc’s) não estavam sendo suficientes para o exercício de tão árdua tarefa.
O 1% que foi contra mais este absurdo é composto pelo que sobrou de gente de bom senso nesse Congresso: Fernando Gabeira, Luiza Erundina, Heloisa Helena, Raul Jungmann, Carlos Sampaio, Roberto Freire entre outros Parlamentares com “P” maiúsculo.
PERMISSÃO PARA MATAR
Assassino confesso da jornalista Sandra Florentino Gomide, Neves está fora da cadeia desde a data do crime, em 2000.
Crime premeditado, dois tiros: já morta no primeiro disparo o jornalista deu mais um para sentir-se seguro e satisfeito. “Agiu sob forte emoção”, dizem seus advogados. Tadinho. Machão, sentia-se traído e não conseguia aceitar a separação da jovem. Deve ter pensado: “a morte lhe cai bem” e pronto!
Então fica assim: o STJ acaba de conceder a “permissão para matar”. Tenham bons advogados e façam bom proveito das Leis.
O SALÁRIO MÍNIMO E O BODE
Assim foi com o mínimo: R$ 367, R$ 375 e R$ 380. Primeiro nosso “presidente” anunciou os R$ 375. Seu ministro da Fazenda disse ser impossível: “vai ser R$ 367”. Mas o herói, o “pai dos pobres” veio em socorro da ralé: “não vai ser nem R$ 367, nem R$ 375. Eu determino que seja mais, R$ 380”.
Viva, viva !!! O “nosso guia” é demais !!!
22 outubro 2006
Como o sistema de postagens no Blogger anda muito instável, temporariamente leia as minhas matérias e comentários no Blog do UOL:
http://jorgetadeu.blog.uol.com.br/
Grande abraço
Jorge Tadeu
11 outubro 2006
Uma conversa com Tarso Genro
Mainardi: “Quando o PT vai contar para a gente de onde é que veio o dinheiro para comprar o Vedoim?”
Tarso Genro: “Isso é uma questão paulista”.
http://veja.abril.com.br/idade/podcasts/mainardi/audios/051006.mp3
Fonte: Revista Veja On-line 05/10/2006
Faça o Teste
Veja se concorda com o resultado.
10 outubro 2006
Por trás dos candidatos
Santana e o coordenador da campanha, Marco Aurélio Garcia, eram abastecidos por recados passados pelos ministros, entre eles Tarso Genro, Dilma Rousseff e Márcio Thomaz Bastos. Gonzales recebia recados do líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, e do deputado Carlos Sampaio, da CPI das Sanguessugas. O senador Tasso Jereissati, presidente do PSDB, e o coordenador da campanha, Sérgio Guerra, também transmitiam dados para Alckmin.
Propaganda eleitoral começa na quinta
De acordo com a Lei Eleitoral, a transmissão dos programas no rádio e na TV deve começar 48 horas depois a proclamação oficial dos resultados. Com o início na quinta-feira, a propaganda eleitoral terá a duração de 16 dias, já que a lei determina que ela termine dia 27 de outubro - antevéspera do segundo turno, que está marcado para o dia 29 deste mês.
No primeiro dia da propaganda eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve a maioria dos votos no país, será o primeiro a ter o programa veiculado. No dia seguinte, a ordem será invertida, seguindo a mesma orientação até o último dia no rádio e na TV. A propaganda eleitoral gratuita será dividida em dois blocos diários de 20 minutos para presidente e dois blocos de 20 minutos para governador nos Estados onde houver segundo turno. A propaganda será transmitida todos os dias, inclusive aos domingos. No rádio, ela será veiculada às 7h e ao meio-dia, enquanto na TV, às 13h e às 20h30 - horário de Brasília.
09 outubro 2006
Entre o roto (PSDB) e o esfarrapado (PT)
O segundo turno desta eleição está nas mãos de dois candidatos que representam partidos que mostraram descompromisso com a sociedade.
Surpreendendo na mudança de postura, Alckimin pressionou Lula nos dois primeiros blocos do debate, o que o favoreceu, pois boa parte dos telespectadores foi dormir em razão do horário. Nos blocos seguintes ouve equilíbrio.
Mas - predomínio ou equilíbrio - não de propostas e sim de acusações e bravatas.
Por outro lado, quem acredita em planos de governo prometidos em campanha ou durante os debates? Vivemos na política brasileira um vale-tudo - baseado na ação de "marqueteiros" - para ludibriar a população.
No aspecto "canditados", ninguém ganhou, nem nós ganharemos, afinal, o governo Lula é uma continuidade do desgoverno FHC.
Apesar das minhas restrições à ambos, pelo desempenho nos dois primeiros blocos Alckimin levou vantagem (como expliquei no início).
Voto nulo por total falta de opção e, isso, desde o primeiro turno. Triste este país não revelar uma liderança que já não surja com a alma corrompida pela ganância pelo poder a qualquer preço.
08 outubro 2006
"Repensar debates"
Para mim foi uma sinalização de que o PT sentiu o golpe.
Ataques marcam primeiro confronto de Lula e Alckmin
Poucas propostas, guerra de números e troca de ataques e provocações, que em alguns momentos quase terminou em bate-boca, marcaram hoje o primeiro debate do segundo turno da eleição presidencial, na TV Bandeirantes.
Em tom quase agressivo, até então inédito na campanha, o candidato tucano, Geraldo Alckmin, cobrou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre todos os escândalos de corrupção. Lula quis saber do adversário sobre CPIs barradas em São Paulo, fez ataques ao governo Fernando Henrique Cardoso e comparações de ações sociais.
Fica explicado o porquê de os candidatos líderes nas pesquisas fugirem dos debates. Eles só tem a perder. E, no caso de Lula, mais ainda, dada a enxurrada de escândalos que assolaram seu governo.
Pergunta frequente após os debates - "quem venceu" - eu diria: 1º round para Alckimin.
01 outubro 2006
Apuração - Nacional - Presidente (1º turno)
LULA (13) PT 20.318.863 46,98
GERALDO ALCKMIN (45) PSDB 18.638.279 43,09
HELOÍSA HELENA (50) PSOL 2.891.059 6,68
CRISTOVAM BUARQUE (12) PDT 1.287.737 2,98
ANA MARIA RANGEL (44) PRP 58.637 0,14
LUCIANO BIVAR (17) PSL 27.920 0,06
JOSÉ MARIA EYMAEL (27) PSDC 26.950 0,06
RUI COSTA PIMENTA (29) PCO 0 0,00
Urnas: 361.431
Urnas apuradas: 166.430 (46,05%)
Eleitorado: 125.913.479
Eleitorado apurado: 56.457.828 (44,84%)
Abstenção: 9.396.914 (16,64%)
Votos: 47.060.914
Votos válidos: 43.249.445 (91,90%)
Votos brancos: 1.255.091 (2,67%)
Votos nulos: 2.552.863 (5,42%)
Votos pendentes: 0 (0,00%)
Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Resultado parcial (apuração em andamento)
Última atualização: 01/10/2006 19h10
GOVERNADOR - SÃO PAULO - 18h37
SERRA (45) PSDB 1.779.232 64,34
MERCADANTE (13) PT 731.016 26,44
ORESTES QUÉRCIA (15) PMDB 116.697 4,22
PLÍNIO ARRUDA SAMPAIO (50) PSOL 63.508 2,30
Última atualização: 01/10/2006 18h37
SENADOR - SÃO PAULO - 18h30
Candidato Partido Votos % válidos
GUILHERME AFIF (252) PFL 1.217.987 57,74
EDUARDO SUPLICY (131) PT 1.015.389 48,14
ALDA MARCO ANTONIO (151) PMDB 119.464 5,66
DOMINGOS FERNANDES (430) PV 22.552 1,07
Última atualização: 01/10/2006 18h30
"Sou tão correto quanto os outros políticos", diz Maluf
"Tenho certeza de que Lula é um homem limpo e correto. Quando as denúncias aconteceram em seu governo, ele teve coragem de demitir até mesmo os amigos", afirmou Maluf. O candidato não declarou o seu voto, argumentando que ele é secreto
Principais vencedores nas eleições serão conhecidos à meia-noite de hoje
A totalização dos resultados começa às 17h, quando encerra a votação. A partir das 19h, teremos a divulgação dos primeiros resultados", disse. Na primeira divulgação, o TSE estima já ter apurado 30% dos votos válidos de todo o país.
O tribunal espera uma votação tranqüila, com o encerramento da votação na maioria das 380 mil seções eleitorais do país às cinco da tarde. Fontoura estima que cada eleitor vai gastar cerca de 40 segundos para votar. "Se alguns ultrapassarem essa média, teremos filas em algumas seções", disse. O diretor ressaltou, no entanto, que houve divisão em seções eleitorais que reuniam um número muito grande de eleitores para evitar atrasos e reduzir a espera pela votação.
Segundo Fontoura, o eleitor é livre para permanecer o tempo que desejar na cabine de votação --sem qualquer interferência dos mesários no processo de escolha dos candidatos. "Os mesários são alertados a não exercerem nenhum tipo de pressão ou acelerar os eleitores", disse.
Ele alerta os eleitores para que levem a tradicional "cola", um papel com o número dos candidatos, justamente para evitar atrasos no momento da votação. "É importante levar a cola já que o eleitor vai escolher cinco candidatos. Isso facilita todo o processo", encerrou.
Queda de Lula abre espaço para segundo turno, dizem pesquisas
A agência "Datafolha", que ouviu 14.798 eleitores em 409 cidades, concluiu que as intenções de voto do petista caíram de 49%, na quarta-feira passada, para 46% faltando um dia para as eleições.
Já o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) subiu de 33% para 35%.Somados os votos válidos, Lula, que chegou a ter 55%, ficou agora com 50%, o que torna iminente a realização do segundo turno, em 29 de outubro.
Considerando a margem de erro de dois pontos na pesquisa do "Datafolha", o índice de votos válidos do petista oscila entre 48% e 52%. Para ser eleito no primeiro turno, um candidato necessita ter mais da metade dos votos válidos, que excluem os brancos, os nulos e os dos indecisos.
Na pesquisa anterior, Lula seguia firme à reeleição direta para um segundo mandato de quatro anos, com 53% das intenções de voto.Ainda de acordo com a pesquisa, a senadora Heloísa Helena (PSOL) se manteve em terceiro lugar na disputa eleitoral, com 8% das intenções de voto.Em um eventual segundo turno, Lula venceria as eleições com 49% dos votos válidos, contra 44% de Alckmin.
De acordo com outra pesquisa divulgada hoje, desta vez pelo Ibope, que ouviu 3.010 eleitores, o candidato petista tem 49% dos votos válidos, enquanto todos os seus adversários somam 51%.
O instituto Vox Populi também divulgou uma pesquisa com dois mil eleitores em 129 municípios na qual conclui que a diferença de Lula sobre os rivais caiu 13 pontos percentuais em dez dias.
As intenções de voto de Lula caíram de 51%, segundo o Vox Populi há dez dias, para 46% nesta semana, enquanto seu principal adversário, o tucano Geraldo Alckmin, subiu de 27% para 33% no mesmo período.
da EFE
Pesquisa Datafolha - Sábado
PT faz pesquisa e não divulga; Lula fica com 46% contra 42% dos adversários
Os dados vazados para a mídia são de 46% para Lula contra 42% de todos os adversários somados. A diferença, portanto, é de 4 pontos. Por esses números, a eleição bate na trave e Lula ainda vence no 1º turno. Mas está apertadíssimo.
Sobre essa pesquisa Vox Populi é necessário mencionar que foram realizadas apenas 2.000 entrevistas e não foram incluídos os Estados de Roraima e Amapá. A margem de erro anunciada foi de 2,2 pontos percentuais.
Só hoje de manhã, no site do instituto, os dados apurados foram amplamente divulgados:
Lula - 46%
Alckmin - 33%
Heloísa - 7%
Cristovam - 1%
Ana M. Rangel - 1%
Bivar - 0%
Rui Pimenta - 0%
Eymael - 0%
Nenhum/branco/nulo - 5%
Não sabe/não respondeu - 7%
Curiosidade: na pesquisa espontânea (quando os eleitores respondem em quem votariam sem ver a lista de nomes), Lula tem 44% (só 2 pontos a menos do que na pesquisa estimulada). Alckmin, nessa categoria espontânea, tem 30% (só 3 pontos a menos do que na estimulada). O que isso significa: intenções de voto muito cristalizadas. Daqui para a frente, mudanças devem ser pequenas, dentro da margem de erro da pesquisa --considerando-se que levantamento do Vox Populi esteja fiel ao que se passa no eleitorado brasileiro.
30 setembro 2006
José Serra - o mentiroso !
Clique no link http://www.youtube.com/watch?v=KNz6YZqIVgg
A JUSTIFICATIVA DE LULA PARA NÃO IR AO DEBATE
Clique no link http://www.youtube.com/watch?v=zGyGlPiuo2g
ACIDENTE NO VÔO 1907 DA GOL
Em quanto tempo sairá o Laudo, como vai se comportar a GOL na assistência aos familiares e a questão das indenizações.
Esta colocação é feita com base no acidente do vôo 402 da TAM que, em 31/10/1996, caiu no Jabaquara, em São Paulo. O Laudo previsto para 90 dias saiu apenas após UM ano.
Indenizações são aguardadas até hoje, prestes a fazer 10 anos da tragédia.
Vamos ficar de olho.
29 setembro 2006
O dinheiro dos petistas apreendido pela PF
Candidatos criticam ausência de Lula
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Cristovam Buarque elegeu realizar uma pergunta a Lula -o regulamento do debate permitia a questão mesmo a candidatos ausentes. "Presidente, se depois que o senhor for eleito as denúncias forem comprovadas, o senhor renuncia ao cargo? As pessoas estão votando no senhor ou no senador José Alencar, seu candidato a vice-presidente?".
Já Alckmin falou em desrespeito ao público. "Gostaria de lamentar a ausência de Lula. É um desrespeito não a mim, não a você, Cristovam, mas ao eleitor que quer escolher, comparar para decidir seu voto no domingo".
Heloísa Helena foi mais incisiva. "Quero repudiar a ausência do candidato Lula. Ele tinha obrigação de descer de seu trono de corrupção, arrogância e covardia política. Tinha de estar aqui, mas não veio porque não tem autoridade moral para me enfrentar. Sabe que sobrevivi à perseguição implavácel dele. Nasci, como ele, numa família simples, de Alagoas. Mas, ao contrário dele, não traí minha classe de origem. Vai ser muito especial enfrentá-lo no segundo turno".
A candidata do PSOL também não poupou críticas ao ex-presidente FHC e reafirmou suas propostas heterodoxas para a política econômica. "Eu tenho a coragem de enfrentar banqueiros e especuladores, que nem o ex-presidente, do seu partido, Alckmin, nem o Lula tiveram de fazer. Sou o tipo de mulher que quando eu digo que eu faço, eu faço", disse. "Precisamos de R$ 87 bilhões para investir em matriz energética, no transporte brasileiro. E, para isso, precisamos de uma mudança na política econômica de subserviência ao capital financeiro, que toma metade do que é produzido aqui. Esses moleques de recados do capital financeiro estabeleceram equações que nenhum economista sério defende, nenhum economista que não vendeu seus neurônios defende", afirmou.
Cristovam Buarque, além de voltar a falar da importância "de uma revolução doce, a revolução pela educação", grande bandeira de sua campanha, fez questão de diferenciar-se do radicalismo econômico de Heloísa Helena. "Precisamos nos antecipar às mudanças na política econômica, achar dinheiro com as contas que temos hoje. Precisamos trabalhar com muito cuidado para não desarticular o que o Brasil conseguiu, a estabilidade monetária. Não adianta termos a precipitação de querer fazer reformas rapidamente e desarticular o que está dando certo", disse o ex-ministro de Educação de Lula.
Já Alckmin criticou a corrupção e a alta carga tributária do governo petista. "A partir de 1º janeiro vou trabalhar contra a corrupção. Nenhum país vai para frente desperdiçando tanto dinheiro. Hoje são 30 mil cargos de comissão, em um aparelhamento do estado que leva a ineficiência e desvio de dinheiro público. Hoje temos uma carga tributária absurda, de 40%, de social-democracia européia, e serviços muito ruins. É corrupção, sobrepreço, desvios, dinheiro jogado fora. Veja o caso dos sanguessugas, é dinheiro que poderíamos usar em saúde, educação e segurança".
Ao seguir falando sobre os ajustes que pretende fazer no governo, Alckmin tropeçou. "Meu projeto é um plano nacional de desenvolvimento. É preciso um grande ajuste para que paremos de jogar dinheiro fora. E são as pessoas simples que pagam mais impostos. No pacote de açúcar, 40% é esgoto... Me desculpem, imposto".
Fonte: Eleições UOL
28 setembro 2006
LULA E A AUSÊNCIA DE FHC EM 1998
Folha de São Paulo, 11 de julho de 1998
LULA FOGE DO DEBATE
Em carta à emissora, Lula citou que é "fato público e notório o grau de virulência e desespero de alguns adversários" para desistir de participar do evento. O petista encerra sua campanha em um comício em São Bernardo do Campo, nesta noite.
27 setembro 2006
Desabafo do senador Jefferson Peres no Senado
O que ele diz da tribuna do Senado reflete exatamente o meu pensamento: muita indignação.
CLIQUE AQUI E OUÇA
LULA FALANDO DO COLLOR
CLIQUE AQUI E OUÇA
País economiza R$ 13,18 bilhões para pagar juros da dívida
Esse resultado tem um lado ruim. O governo consegue o superávit aumentando impostos e deixando de gastar, por exemplo, em investimentos em obras e serviços.
Esses dados divulgados agora levam em conta a economia total feita pelo país, o chamado setor público consolidado, que inclui União, Estados, municípios e estatais.
Existem outros números, que foram anunciadas na véspera. É o superávit primário do governo federal (que inclui o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central). Os números divulgados hoje são mais amplos e incluem esses de ontem.
O superávit primário do setor público consolidado é o quanto de receita a União, os Estados, os municípios e as empresas estatais conseguem economizar, sem considerar os gastos com os juros da dívida.
A economia é feita quando se arrecada mais do que se gasta. É essa sobra que o país usa para pagar os juros da dívida. A meta de superávit é de 4,25% do PIB, o que significa que o país (União, Estados e municípios) deve economizar o equivalente a cerca de US$ 32 bilhões para destiná-los ao pagamento da dívida pública (cada ponto do PIB equivale este ano a cerca de US$ 9,5 bilhões a câmbio atual).
(Com informações do Valor Online)
Será esta a opção correta? A contrapartida é o sacrifício imposto à população nos serviços essenciais, a carga tributária próxima dos 40% do PIB, o desestímulo a produção, o incentivar a informalidade e a especulação.
Vale realmente a pena direcionar tamanha verba para o pagamento dos juros da dívida?
Comente: jorgetadeu7@uol.com.br
26 setembro 2006
Justiça manda prender Freud e mais cinco envolvidos em dossiê
Também tiveram suas prisões decretadas o ex-analista de risco e mídia do comitê à reeleição de Lula Jorge Lorenzetti; o ex-secretário do Ministério do Trabalho e Emprego Oswaldo Bargas; o diretor afastado do Banco do Brasil Expedito Afonso Veloso; o advogado Gedimar Passos e o empresário Valdebram Padilha.
Apesar da determinação judicial, os seis investigados só poderão ser presos na quarta-feira da próxima semana, caso a decisão judicial ainda esteja em vigência.
De acordo com a legislação eleitoral, os eleitores não podem ser presos nos cinco dias que antecedem à realização das eleições, nem nas 48 posteriores ao pleito, segundo informações da assessoria de imprensa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A restrição não vale para pessoas presas em flagrante, o que não é o caso dos seis investigados.
As prisões dos envolvidos foram solicitadas à Justiça pelo procurador Mário Lúcio Avelar no início desta semana, juntamente com pedidos de quebra de sigilos bancário e telefônico dos citados.
Segundo a mesma fonte, o despacho favorável à prisão dos investigados só ocorreu na madrugada desta terça-feira, quando já estava em vigor a restrição imposta pelo calendário eleitoral.
Reuters
PF diz que dólares do dossiê saíram de Miami e entraram legalmente em SP
O nome do banco não foi revelado pela PF.
A PF apreendeu com Gedimar Passos e Valdebran Padilha US$ 248 mil, além de R$ 1,168 milhão. O dinheiro seria usado para comprar um dossiê que envolveria os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin com a máfia dos sanguessugas.
A PF já encaminhou ao ministro corregedor do TSE, César Asfor Rocha, os autos do inquérito do dossiê, a transcrição dos grampos de conversas dos envolvidos e os CDs de conversas do empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin, sócio da Planam e cabeça do esquema dos sanguessugas.
Estadão de hoje - Comentário
Gabriel Manzano Filho
25 setembro 2006
Lula responsabiliza Berzoini por contratar envolvidos com dossiê
Em entrevista às rádios Tupi Rio, Tupi São Paulo e Capital, na manhã desta segunda-feira, Lula chamou os petistas que participaram da operação de "bando de aloprados", mas insistiu que é preciso investigar também o conteúdo do dossiê.
"A vida humana é assim. Você escolhe um companheiro para determinada função... quem escolheu (a equipe) foi o presidente do partido (Berzoini), que era o coordenador da campanha eleitoral", disse Lula. A entrevista não estava agendada previamente. O presidente reiterou que não se sente responsável pela escolha dos seus assessores de campanha. "Não admito que errei na escolha dos meus pares", completou Lula. Ele declarou que, assim como a oposição, também quer saber a origem do dinheiro para a compra do dossiê.
"Eu quero saber não apenas de onde veio o dinheiro. Eu quero saber quem foi que mudou a engenharia política para essa barbárie que foi feita. Eu quero saber quem foi o engenheiro que arquitetou uma loucura dessas", afirmou Lula.
"Eu quero saber quem é o engenheiro que arquitetou uma loucura destas. Porque se um bando de aloprados resolveu comprar um dossiê, é porque alguém vendeu para eles. E este dossiê deve ter coisas do arco da velha. Ou seja, eu não quero apenas saber do dossiê, eu quero saber do conteúdo que levou estas pessoas a cometerem a barbárie. Eu quero saber o conjunto da obra", afirmou o presidente. Segundo ele, o papel da Procuradoria Geral da União, do Ministério Público e da Polícia Federal é de esclarecer todos os fatos à opinião pública. O presidente acrescentou que no seu governo "não existe lixo debaixo do tapete".
Puxa! Quanta inocência! Ele é presidente da República, tem a disposição vários serviços de inteligência ("arapongas") e, como sempre, não sabe de nada.
De onde veio o dinheiro? No caso do Francenildo - caseiro da mansão dos esquemas - obtiveram todos os dados bancários num piscar de olhos. Qual a dificuldade agora?
"Não existe lixo debaixo do tapete". Eu diria que a lama já cobriu o tapete.
CANDIDATOS BIZARROS
Dono de um discurso também inflamado, Osmar Lins Peroba (PAN), se "popularizou" com o chavão "Peroba neles", usado em sua campanha eleitoral em 2002 contras os políticos "cara-de-pau". Candidato a deputado estadual em São Paulo, tenta repetir a dose contra sanguessugas e mensaleiros. "Eles se aposentaram, renunciaram e estão de volta. Deve ser gostoso 'as teta' do Estado" (acesse aqui).
Dono do discurso mais radical entre os partidos com espaço no horário eleitoral, o PCO atropelou o idioma de Camões e Machado de Assis, no Rio Grande do Sul, ao protestar contra a "impuguinação" (sic) da candidatura de Rui Costa Pimenta à Presidência da República (veja o vídeo).
Pedindo ao eleitor mato-grossense que o mande, com o "seu verdinho", para a "assembréia", o Tenente Lara (PHS) dispara uma sucessão de expressões típicas do interior do país: "Em primeiro de outubro, a onça vai beber água, a jeripoca vai piar. Aqui o couro come, a coruja vai cantar. 31031. Vamos à assembréia renovar. É pauleira, é aroeira, é cuiabano da lixeira" (acesse o vídeo).
O humor também é o mote de Gil Móveis, candidato a deputado estadual pelo PV no Rio Grande do Norte. "Já reformei muito estofado. Agora, depois da minha formação acadêmica, quero reformar a Assembléia do nosso estado, caçando ratos e corruptos. Tchau, ratos", diz, enquanto apresenta um legítimo representante da espécie (veja). O bichinho também é personagem de outro episódio do horário eleitoral de Gil (clique aqui).
Aparecendo de cabeça pra baixo, o candidato a deputado federal pelo PSDC da Bahia Daluz se apressa a esclarecer ao eleitor: "Não, não é a sua TV que está quebrada. Quem está quebrada é a Bahia. A Bahia está de cabeça pra baixo. Você pode mudar isso" (assista).
Do PSDC, aliás, também vem o Coronel Gondim, candidato a governador do Ceará. "Enquanto eles prometem um mar de rosas, um United States of Siará, Coronel Gondim sabe como fazer segurança...", diz ele (veja). Autoproclamando-se o "governador da segurança", Coronel Gondim promete não dar moleza à "bandidagem", à qual dá o prazo de 24 horas para deixar o estado após a sua eleição. "Garantida a segurança, o restante a gente corre atrás", considera. "Em dois meses na política, vi mais bandidagem do que nos meus 33 anos na polícia militar", afirma (confira).
Quem também tenta chegar à capital federal pela via do humor é a candidata Superzefa (PTdoB-RJ), nome "parlamentar" adotado por Regina Célia de Souza Bento. "Pelas criança, 'pelos idoso' e 'pelos animal', Superzefa para federal. Número 7, 'dois ovo' e um pau", diz ela ao se referir ao número de sua candidatura: 7001 (confira aqui).
Outros chamam a atenção pela simplicidade, calculada ou não. Com o chapéu na cabeça e camisa vermelha, José de Castro Viana, mais conhecido como Mazarope da Carroça, pede voto para ser deputado federal: "Se eu não conseguir chegar na sua cidade, anote o meu número no papel. É 1380, 1380" (assista).
Ganhar de presente do eleitor uma cadeira em Brasília é objeto de desejo até do Papai Noel, candidato a deputado federal pelo PST em São Paulo. "Não, não agüento mais, roubaram até o meu trenó.Chega de ladrão, vota no Papai Noel", grita o candidato, entre roupas vermelhas e barba postiça branca (veja).
"Não, não, aposentado não está morto, não", canta, com a voz cavernosa, Emanuel dos Aposentados, candidato a deputado estadual na Bahia, ao se levantar de um caixão para mostrar "a força do aposentado". Ele pode até não ganhar, mas lidera o ranking dos candidatos mais conhecidos do país no quesito das bizarrices eleitorais (clique para ver o vídeo).
COMUNIDADES DE CUNHO POLÍTICO SOMEM DO ORKUT SEM DEIXAR RASTROS
Bastou uma madrugada e pronto. Pelo menos dez grandes comunidades do Orkut foram apagadas, sem explicação. A maioria tratava de temas políticos e era relacionada à oposição.
A maior de todas as comunidades varridas da rede na madrugada de sábado, a "Fora Lula 2006", tinha 180 mil integrantes. Diferentemente do costume em casos assim, nenhum grupo de "defacers" (hackers que desfiguram páginas) assumiu a autoria da ação.
Uma comunidade do Orkut pode ser apagada de duas maneiras. A primeira depende da ação do próprio moderador. A segunda, da administração do site que, por solicitação dos usuários, barra conteúdo ofensivo.
Os representantes do Google ainda não se pronunciaram sobre o assunto.
Veja abaixo a lista das comunidades apagadas do Orkut
- Jose Serra
- Fora Lula 2006 (quase 180.000 membros)
- Cade o dedinho do Lula
- PSDB nunca mais!
- Heloísa Helena Presidente 50
- Heloísa Helena
- Eu voto na Heloísa Helena
- Mamãe, eu sou reaça
- Anti-PT
- Odeio PT
- PT- PARTIDO DOS TRAIDORES
- Paulo Souto
- Odeio o MST
- Comunista = Nazista
- Lula: Uneducated Marxist Drunk
- Geraldo Alckmin
- PSDB Nunca Mais
- Olavo de Carvalho
TSE pode comprometer 2º mandato de Lula
Ministros e ex-ministros do TSE ouvidos pela Folha disseram que caberá ao procurador-geral eleitoral, Antonio Fernando de Souza, e aos outros candidatos à Presidência decidir sobre pedir ou não ao tribunal que condene Lula à perda do mandato por abusos na campanha.As ações têm de ser propostas até dezembro, quando o novo presidente será diplomado, ato em que o TSE irá declará-lo habilitado para o mandato.
O surgimento de uma batalha judicial em torno do novo mandato presidencial dependerá de análise técnica da consistência das acusações e de avaliação sobre a conveniência política, já que ela pode gerar desgaste à própria oposição e dificultar a governabilidade.
Estima-se que a tramitação levaria de um ano a um ano e meio e que, em algum momento, passaria pelo STF (Supremo Tribunal Federal). "Seja qual for o fundamento [do pedido de impugnação], isso deve desembocar no Supremo", aponta o advogado especialista em direito eleitoral Roberto Litman. Ele destaca o fato de não haver previsão legal para agilizar o andamento de processos envolvendo a eleição presidencial na Justiça Eleitoral -o que impossibilitaria uma decisão final mais rápida.
Em 1998, a pedido do PT, o TSE abriu investigação judicial contra o então presidente e candidato à reeleição Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para apurar acusação de uso da máquina do governo para influenciar a convenção do PMDB, que rejeitara o lançamento de candidato próprio. O processo foi arquivado por falta de provas.
O episódio do dossiê é considerado grave por causa das evidências de envolvimento de duas pessoas próximas ao presidente Lula: o ex-assessor da Secretaria Particular da Presidência Freud Godoy e o ex-analista de risco e mídia da campanha Jorge Lorenzetti.
O ex-ministro do TSE Torquato Jardim disse que uma eventual ação contra Lula poderá reunir outros fatos, como o repasse ilegal de dinheiro ao governo do Piauí e a prefeituras a menos de três meses das eleições, o que é proibido."Tudo o que for apurado nos próximos meses poderá instruir as ações. Se algumas apurações não estiverem concluídas, as provas também poderão ser buscadas ao longo do curso das ações", afirmou Jardim.
A investigação está em fase inicial e dificilmente acabará neste ano. Ao seu término, o TSE enviará as conclusões ao procurador-geral, que não quis comentar o caso neste momento -como o presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello. Já o advogado José Antonio Toffoli, que representa Lula no TSE, disse que "não existe a mínima possibilidade de sucesso" da oposição nessa frente de atuação. Ele disse que, pela jurisprudência do tribunal, só há abuso se ficar comprovado que o candidato se beneficiou dele, o que não teria ocorrido.
O professor de direito constitucional da PUC-SP, Pedro Estevam Serrano, concorda. Para ele, seriam necessários três requisitos para ameaçar um eventual segundo mandato de Lula. "Supondo que o dinheiro [R$ 1,7 milhão apreendido com petistas pela PF] tenha origem ilícita, em primeiro lugar, teria que ficar claro que veio da campanha presidencial. Em segundo lugar, provar que ele [Lula] sabia e participou do processo, depois que isso pesou de fato no resultado da eleição. "Toffoli argumentou ainda que o dossiê não tem ligação com a eleição presidencial, porque os comentários existentes é que ele atingiria o candidato do PSDB ao governo de SP, José Serra, não o presidenciável, Geraldo Alckmin.
O corregedor-geral eleitoral, ministro do TSE Cesar Asfor Rocha, que conduz a investigação, aguarda a defesa prévia de Lula e dos outros acusados e espera que a Polícia Federal mande cópia do inquérito sobre o dossiê e a perícia no dinheiro apreendido, para identificar sua origem.
Folha de S. Paulo
Vídeo que vale a pena ser visto
http://www.pfl.org.br/tv_popup.asp
Em livro, Jefferson envolve Lula e Dirceu com dinheiro de Furnas
da Folha de S.Paulo, no Rio
22 setembro 2006
Suspense na eleição
Duas novas pesquisas divulgadas nesta quinta -Ibope (gráfico abaixo) e Vox Populi- reiteram o favoritismo de Lula, num quadro que pode ser definido como estável. Mas o presidente oscilou para baixo em uma delas. E Alckmin deslizou para cima em ambas. De acordo com o Ibope, Lula foi de 50% para 49%; Alckmin,de 29% para 30%. Os pesquisadores do Ibope foram às ruas entre 18 e 20 de setembro.
Na sondagem do Vox Populi, Lula foi de 50% para 51%. E Alckmin, de 25% para 27%. A diferença é que a pesquisa do Vox Populi, realizada entre os dias 16 e 19 de setembro, foi fechada antes da do Ibope.
Para cavar uma vaga segura no segundo turno, Alckmin precisa abrir um dique nos índices de Lula. A fenda precisa ser grande o bastante para fazer escoar da taxa de intenções de voto do adversário algo como cinco pontos percentuais (coisa de 7 milhões de votos).
É fácil? De jeito nenhum. É impossível? Não. Sobretudo depois que o PT presenteou Alckmin com o “fato novo” que o tucanato procurava ou durante toda a campanha. Os especialistas, que antes descartavam o segundo turno em uníssono, agora soam mais cautelosos.
Correndo contra o tempo, os marqueteiros de Alckmin transformaram o dossiêgate no grande mote da propaganda televisiva. Nesta quinta, o programa tucano exibiu fúria inédita. Foi quase que totalmente tomado pelo esforço de vincular Lula ao novo escândalo.
Depois de associar todos os personagens do dossiêgate ao presidente –o assessor palaciano, o churrasqueiro, os funcionários do comitê reeleitoral e o coordenador da campanha—, a propaganda tucana proporcionou ao telespectador uma imagem que a Polícia Federal sonegara.
Exibiu-se na telinha uma pilha de papéis em formato de dinheiro para dar ao eleitor uma idéia do tamanho do monturo de notas apreendido com os petistas que transacionavam a compra do dossiê antitucano na semana passada. “Dinheiro vivo”, frisou o locutor.
O próprio Alckmin, que em programas anteriores vinha transferindo aos locutores as críticas a Lula, interveio diretamente. "O assessor especial está envolvido, auxiliares de Lula estão envolvidos, o presidente do PT está envolvido" disse o candidato, em timbre enfático. "Que presidente é esse que não sabe de nada, não viu nada? Um presidente tem a obrigação de saber o que se passa ao redor dele". Instou o eleitorado a “Varrer da história do país escândalos e mais escândalos."
Lula, que vinha ignorando olimpicamente os ataques, viu-se compelido a defender-se. A parte inicial do programa desta quinta foi reservada a um pronunciamento do presidente. Disse que a corrupção aparece porque seu governo não tentou “varrer o lixo para baixo do tapete”. Informou ter afastado todos os envolvidos no dossiêgate, inclusive Ricardo Berzoini, seu coordenador de campanha. Declarou-se avesso ao uso de dossiês –“Esse nunca foi e nunca será o meu estilo.”
O embate retórico será repisado nos programas que ainda restam até o dia da eleição. Serão mais três, sem contar as inserções distribuídas ao longo da programação. As próximas pesquisas dirão se o segundo turno –hoje uma vaga possibilidade—pode ou não ocorrer. Datafolha e Ibope informaram ao TSE que farão novas sondagens. A do Datafolha será fechada nesta sexta. A do Ibope, no domingo.
Por: Josias de Souza
Caso Celso Daniel
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21 setembro 2006
Sobre Hermano de Deus Nobre Alves e o MLST
Minha indignação refere-se aos altos valores pagos aos anistiados políticos. São justos? Talvez sim. Mas porque apenas para eles? Vejam o caso do acidente com o vôo 402 da TAM ocorrido em São Paulo em 31/10/1996. Após anos de disputas judiciais algumas viúvas e alguns poucos moradores da região atingida pelo avião receberam valores irrisórios diante de suas perdas. Vários ainda não viram a cor do dinheiro, isso prestes a completar dez anos do acidente.
20 setembro 2006
Em época de dossiês...
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Já que a baixaria começou, aí vai mais um dossiê. Digo baixaria pois sempre aparecem nos meses que antecedem as eleições e, no final, como diz um amigo meu, "não vira nada".
Crise do dossiê derruba Berzoini e Garcia assume campanha de Lula
Berzoini pode ser afastado da campanha
A situação de Berzoini se complicou com a divulgação, nesta terça, de uma nota de Época (leia). A revista disse ter sido procurada por dois petistas interessados em empurrar denúncias contra José Serra. Um deles informou que, “no PT, apenas o presidente do partido, Ricardo Berzoini, havia sido avisado do encontro (...), mas sem ter conhecimento do conteúdo do material”.
Editado de: Josias de Souza
TSE aprova pedido para investigar Lula pelo caso do dossiê antitucano
Além de Lula, a ação protocolado pelo PSDB e PFL pede que o TSE investigue o ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, os dois envolvidos na compra do dossiê, Gedimar Pereira Passos e Valdebran Padilha da Silva, além do assessor especial da Presidência, Freud Godoy - apontado por Gedimar como o mandante da compra do dossiê. César Rocha também solicitou cópia do inquérito policial com informações sobre a venda do dossiê. O corregedor determinou à Polícia Federal que mantenha o TSE informado sobre todas as investigações realizadas na apuração do caso. Ele também pediu que a PF faça perícia no dinheiro (cerca de R$ 1,7 milhão) encontrado com Gedimar Passos no dia em que foi preso, após negociar a compra do dossiê.
Segundo o corregedor, a investigação se justifica uma vez que a Lei Eleitoral determina o cancelamento do registro da candidatura ou a cassação do diploma se for comprovado abuso do poder econômico para pagamentos de gastos eleitorais.
Punições
No pedido, a oposição acusa o ministro da Justiça, como chefe da Polícia Federal, de ter interferido na campanha à Presidência da República ao evitar o flagrante da compra do dossiê. Segundo o PSDB e o PFL, a Polícia Federal só permitiu a exposição pública do material apreendido em Cuiabá, com fotos e DVDs de Serra e Alckmin, fazendo a ligação dos tucanos com a máfia das ambulâncias --mas evitou a divulgação de imagens de Gedimar e Valdebran com o dinheiro para a compra do dossiê.
O ministro teria utilizado a máquina pública, segundo a oposição, em benefício da candidatura de Lula. Berzoini foi incluído no pedido por ser presidente do PT, apontado como o agente responsável pela compra do dossiê. Se o TSE concluir após as investigações que o presidente Lula teve participação na suposta compra do dossiê, ele pode ficar inelegível por três anos a partir da disputa de 2008. O presidente também corre o risco de perder o mandato se depois de empossado a oposição ingressar com recurso contra expedição de diploma ou com ação de impugnação do mandato, com base no resultado das investigações.
GABRIELA GUERREIRO, da Folha Online, em Brasília.
Livro imperdível
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16 setembro 2006
Os Vedoin acusam Serra
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15 setembro 2006
Assassinato do coronel Ubiratan expõe crimes da Assembléia paulista
Além de abrigar a namorada Carla Cepollina como funcionária-fantasma, com salário de R$ 5 mil, meia dúzia de servidores do gabinete, pelo menos, estava a serviço do comitê eleitoral do coronel, que tentava ser reeleito. Tarefa que, com o pânico da violência em SP, parecia muito fácil. O discurso de Ubiratan era de uma nota só, com a bala única que o tirou a vida: morte aos bandidos! Levando-se em conta o dinheiro público, parece ter sido escutado… por alguém ainda desconhecido.
Carla, namorada agora posta como suspeita pelos assessores do coronel, com quem disputavam a hegemonia da campanha política, não é fantasma solitária na Assembléia. Essas práticas são comuns na Casa, onde as CPI´s -69 pedidos foram sepultados como cadáveres enigmáticos- são proibidas e acusações de “mensalões” e “mensalinhos” não são novidades desde que o repórter Frederico Vasconcelos, da “Folha”, revelou, em março desse ano, a existência de um esquema no qual verbas publicitárias de estatais do governo Geraldo Alckmin se transformavam, milagrosamente, em fortuna dos parlamentares do PSDB, PFL e demais aliados.
Um dos deputados do pefelê, Afanasio Jazadji, vice-líder do pefelê, afirmou que recebeu do próprio ex-governador, agora candidato do PSDB à presidência, uma proposta de repasse de recursos para que deixasse de infernizar a vida do Geraldo. Jazadji tem o mesmo discurso de “morte aos bandidos”, mas ao contrário de Ubiratan, sempre atacou a turma do Alckmin por ter deixado vingar o PCC na vida dos paulistanos.
Os assessores do ex mandatário do Palácio dos Bandeirantes informaram que tudo não passava de uma mentira do parlamentar pefelista. Pelo amor de Deus, opus Dei, amém, esse cara está mentindo.
E fica o dito pelo não dito. Aqui em São Paulo nada é apurado nos últimos 12 anos de gestões tucanas. Nós nos acostumamos a enxergar a corrupção apenas no Congresso, em Brasília, onde acontece mesmo e a praga fez morada, e como!, óbvio do óbvio, bem sabemos…
O mal é acharmos que a saúva faz estrago apenas nas roças dos fins de mundo, como classificamos tudo aquilo que não seja o terraço paulistano. Não podemos é continuar achando que, assim como as demais mazelas, corrupção é coisa de “baiano” e “paraíba”. Assim como no filme de Antonioni, “Blow-up”, quem fotografa o cadáver do coronel do Carandiru, acaba vendo, além dos possíveis beijos finais de quem pratica delitos passionais, crimes e mais crimes.
Xico Sá - Ponte Aérea
09 setembro 2006
Nova Política Social?
Acompanhei um caso onde uma senhora - após 1:50 hs de espera - foi atendida rispidamente pela perita que, ao final de 10 minutos de “perícia”, emitiu uma carta padrão, extraída do computador, com a assinatura do presidente do INSS, Sr. Valdir Moyses Simão, indeferindo o pedido de afastamento. Descrevendo o quadro médico da contribuinte:
Laudo do ortopedista: Síndrome do manguito rotador, Bursite do ombro direito e esquerdo, Tenossinovite estilóide radial [de Quervain], Espondilose, Dor lombar baixa, Fibromatose pseudossarcomatosa e Síndrome do túnel do carpo (um misto de fibromialgia, LER e Bursite) e o Laudo do Psiquiatra: Episódio depressivo grave. O que foi verbalizado pela perita: “problema crônico. Volte ao trabalho”. Não é necessário ser especialista para dizer que se é crônico ela deveria ser aposentada e não mandada de volta ao trabalho.
Esta senhora preenchia todos os requisitos exigidos pela Previdência para que fosse concedido o benefício. Terão sido equivocados ou falsos os laudos médicos que ela apresentou? Como pode uma “perita” em 10 minutos desqualificar diagnóstico de dois médicos especialistas? Ou ela terá sido vítima da política governamental de conceder o mínimo de benefícios em razão da falência da Previdência?
A contribuinte não era uma mensaleira, sanguessuga e muito menos responsável pelo rombo das contas públicas. Ela tem um direito que não foi respeitado, aliás, foi aviltado. A sugestão de recorrer à justiça, como a dada pela médica, só serve para protelar o sofrimento de quem necessita do benefício e congestionar mais ainda os Tribunais com processos desnecessários.
É hora de os brasileiros se mobilizarem para dar um basta a isso. Exijir para todos que se encontram nessa situação o simples cumprimento da Lei.
06 setembro 2006
Voto nulo não invalida eleição
Marco Aurélio começa pela Constituição: "A Carta manda que o eleito para presidente tenha pelo menos 50% mais um dos votos válidos. Estão excluídos desse cálculo os brancos e os nulos. Mas se, por hipótese, 60% dos votos forem brancos ou nulos, o que não acredito que vá acontecer, os 40% de votos dados aos candidatos serão os válidos. Basta a um dos candidatos obter 20% mais um desses votos para estar eleito".
A Folha quis saber também do ministro se o Código Eleitoral (lei 4.737, de 1965) não respaldaria a tese de que 50% dos votos nulos resultariam na anulação da eleição. Marco Aurélio Mello respondeu de maneira taxativa: "Não". Na realidade, o que tem ocorrido nas correntes que circulam pela internet é uma leitura equivocada do Código Eleitoral e de algumas decisões antigas do TSE, que deixavam margem para dúvida. É que o artigo 224 diz o seguinte: "Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias".
O fato é que a "nulidade" à qual se refere esse artigo 224 do Código Eleitoral é aquela decorrente de fraude, de algum ilícito ou de acidente durante o processo eleitoral. Por exemplo, quando alguém usa documento falso para votar em nome de terceiro, ou quando as urnas se extraviam ou são furtadas. Isso fica claro no parágrafo 2º desse artigo, que determina ao Ministério Público promover "imediatamente a punição dos culpados".
"Quem vota nulo por vontade ou por erro não é culpado de nada nem pode ser punido, até porque o voto é dado de maneira secreta", diz Marco Aurélio.
Para reforçar seu entendimento, ele cita os artigos anteriores ao 224, que tratam também da nulidade dos votos. O artigo 220 diz que existe a anulação se a votação foi "perante mesa não nomeada pelo juiz eleitoral", "em folhas de votação falsas", realizada "em dia, hora, ou local diferentes do designado ou encerrada antes das 17 horas" ou "quando preterida formalidade essencial do sigilo dos sufrágios". Ou seja, nada que esteja relacionado ao voto nulo dado pelo eleitor. O artigo 222 é claro sobre as possibilidades de anulação: "É também anulável a votação, quando viciada de falsidade, fraude, coação (...) ou emprego de processo de propaganda ou captação de sufrágios vedado por lei".
Da Folha Online
MESMICE
E a corrupção faz escola na política brasileira, indistintamente. Muitos dos neopolíticos, candidatos às próximas eleições, já montam sua estratégia moldada no exemplo dos portadores de cargos eletivos com rabo preso.
Compra de votos, caixa dois, acordos espúrios e muita lorota são os principais ingredientes das campanhas de muitos dos neopolíticos. E no retorno esperado, se eleitos, o que menos pesa são os polpudos salários dos cargos eletivos, que ficam pequenos perto das vantagens oferecidas pela possível corrupção.
Varios políticos envolvidos em escândalos – e que expertamente – renunciaram antes de uma possível, mas improvavel cassação, aparecem na maior cara de pau na TV pedindo voto para os eleitores incautos. Pode ter certeza, muitos irão se reeleger.
A plebe irá mais uma vez comparecer às urnas sem informação, cumprindo com sua obrigação e ajudando a perpetuar a mesmice política brasileira.
Pelo fim do voto obrigatório JÁ !
24 agosto 2006
AVISO
Políticos, assim como fraldas, devem ser trocados constantemente, pelo mesmo motivo!
23 agosto 2006
ABSURDO !
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA Nº 1.600, DE 22 DE AGOSTO DE 2005
O MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA , no uso de suasatribuições legais,com fulcro no artigo 10 da Lei nº. 10.559, de 13 denovembro de 2002, publicada no Diário Oficial de 14 de novembro de 2002 econsiderando o resultado do julgamento proferido pela Primeira Câmara daComissão de Anistia , na sessão realizada no dia 16 de março de 2005, no Requerimento de Anistia nº. 2003.01.17634, resolve:Reconhecer a condição de anistiado político de HERMANO DE DEUS NOBRE ALVES, concedendo-lhe as reparações econômicas, de caráter indenizatório, em prestação única pela cassação de seu mandato de Deputado Federal e suspensão de seus direitos políticos por 10 (dez ) anos, no valor correspondente a 300(trezentos) salários mínimos, equivalente nesta data a R$ 90.000,00 (noventamil reais), e em prestação mensal , permanente e continuada , pela perda deemprego de Jornalista , no valor de R$ 14.777,50 (quatorze mil, setecentos e setenta e sete reais e cinqüenta centavos), em substituição à aposentadoriaexcepcional de anistiado político, proveniente do beneficio do INSS nº. 58/1103022854, sendo que, os efeitos financeiros retroativos incidirão somentena diferença entre o valor concedido e o valor de R$ 2.095,54 ( dois mil ,noventa e cinco reais e cinqüenta e quatro centavos), que já percebe, totalizando o valor de R$ 12.681,96 (doze mil , seiscentos e oitenta e um reaise noventa e seis centavos), com efeitos retroativos de 16.03.2005 a 07.02.1992,perfazendo um total indenizável de R$ 2.160.794,62 (dois milhões, cento esessenta mil , setecentos e noventa e quatro reais e sessenta e dois centavos) ,nos termos do artigo 1º., incisos I e II c. e artigos 4º., § 2º., e 19 da Leinº. 10.559 , de 2002.
MÁRCIO THOMAZ BASTOS
HERMANO DE DEUS NOBRE ALVES, é o chefe do MLST que liderou o "quebra-quebra" na Câmara dos Deputados !
17 agosto 2006
COMPARAÇÕES PERTINENTES E VERGONHOSAS
O jovem Juscelino Kubitschek, de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapato. Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu Medicina e se especializou em Paris. Como presidente, modernizou o Brasil.
Brasília, 2003.
Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não ter estudado. Acha bobagem falar inglês. "Tenho diploma da vida", afirma. E para ele basta. Meses depois, diz que ler é um hábito chato. Quando era sindicalista, percebeu que poderia ganhar sem estudar, e sem trabalhar, sua meta até hoje, ao que parece. Exemplo para estudantes e trabalhadores...
Londres, 1940.
Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente. O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá. Tranqüilo, o rei avisa que não vai. Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha mais velha entra no exército britânico; como tenente-enfermeira, sua função é recolher feridos em meio aos bombardeios.
Hoje ela é a rainha Elizabeth II.
Brasília, 2005.
A primeira-dama Marisa Letícia requer cidadania italiana - e consegue. Explica, ingenuamente, que quer "um futuro melhor para seus filhos...". De quebra ainda consegue estender a cidadania para a família inteira (adivinha por quê...).
Washington, 1974.
A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando. Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.
Brasília, 2005.
Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar. Ante as muitas provas, Lula repete o "eu não sabia de nada!", e ainda acusa a imprensa de persegui-lo, posando como vítima. Disse que foi "traído...", mas não conta por quem.
Londres, 2001.
O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela polícia. Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo. Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso. A polícia descobre e chama Blair, que vai sozinho à delegacia buscar o filho, numa madrugada chuvosa. Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.
Brasília, 2005.
O filho mais velho de Lula, o Fábio Luis Lula da Silva, é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa Gamecorp, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso. O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu filhinho mimado nessa "sujeira". Qual sujeira?
Nova Délhi, 2003.
O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens. Adquire um excelente, brasileiríssimo EMB 195, da Embraer, por US$ 10 milhões.
Brasília, 2003.
Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve. Como todo novo-rico quer um dos caros, de um consórcio anglo-alemão. Gasta US$ 57 milhões e manda decorar a aeronave de luxo nos EUA.
Colaborou: Elber Viana
10 agosto 2006
Dia dos Pais para os presos. Para os policiais não!
Desde hoje, a Justiça - por meio das varas de execuções criminais - começou a conceder o benefício.
A saída provisória, chamada por alguns de indulto e pelos detentos de “saidinha”, está previsto no artigo 122 da LEP (Lei de Execuções Penais). Lei é para ser cumprida? Sim, com certeza. Mas vejamos o que dia o artigo 122: “poderão obter autorização para saída temporária...". Então os condenados ao regime semi-aberto poderão e não deverão, ou seja, é direito prerrogativo da Justiça. Mas e peito para decidir pela não saída? No fim de semana passada, um promotor do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE) comentou que seria contra a saída temporária dos presos. Na segunda-feira, a sede do MPE, no centro da capital, foi atingida por uma bomba, em um dos ataques que marcaram o início da terceira onda de violência em São Paulo em menos de três meses.
Essa crise na segurança pública poderia ser menor se governo agisse preventivamente. A falta de equipamentos (os atuais são poucos e defasados, como viaturas sem manutenção e coletes à prova de bala vencidos, enquanto os criminosos têm fuzis AR-15), a falta de preparo e os salários defasados, estão na raiz das dificuldades da polícia. Como o Estado se mostrou fraco e impotente, o policial fica acuado pela ação governamental que pede que se evite o confronto.
É sempre bom ressaltar que direitos humanos para os policiais nunca são lembrados, nem para os parentes dos policiais mortos em embates, porque “apenas cumpriram seu dever”.
E vamos seguindo pagando um alto preço pela má gestão na segurança pública do estado.
02 agosto 2006
Hiroshima e Nagasaki - O genocídio que o Ocidente esqueceu
Por que esse genocídio não é tão lembrado com o Holocausto que matou milhões de judeus? Terá chocado mais os anos de trabalho nazista do que aquele minuto em que os japoneses foram derretidos por uma gigantesca bola de fogo?
Seria a falta de imagens de trens transportando pessoas para a morte, de prisioneiros famélicos nos campos de concentração ou das pilhas de cadáveres que a máquina nazista produziu?
Realmente o trabalho dos aliados foi extremamente “limpo”, rápido, um verdadeiro um "feito tecnológico", uma "vitória" da ciência.
Os nazistas eram loucos, matavam em nome de um ideal psicótico da busca do homem perfeito, para eles, o ariano. Os japoneses como dizia Trumam em seu diário secreto eram “animais cruéis, obstinados, traidores, fanáticos."
Mas a destruição de Hiroshima e Nagasaki não era "necessária". O Japão estava se rendendo, querendo apenas preservar o imperador Hiroito e a monarquia instituída. A "razão" real era que o presidente e os "falcões" queriam testar o brinquedinho novo. Vamos ao revelador diário de Truman novamente depois do primeiro teste da Bomba "É incrível! É o mais destruidor aparelho já construído pelo homem! No teste, fez uma torre de aço de 60 metros virar um sorvete quente!"
A outra grande "razão" americana para o ataque era a vingança. Os USA tinham de vingar Pearl Harbour. As duas bombas caíram "de surpresa", exatamente como fora o ataque japones, anos antes. Além disso, queriam intimidar a União Soviética e Stalin, pois a guerra fria já assomava no horizonte.
O nome da América não saiu maculado no após a guerra. O da Alemanha ficou marcado para sempre e o do Japão não desperta absolutamente nenhuma lembrança de sua tragédia.
22 julho 2006
Autodefesa ou terrorismo de Estado?
A questão é: isso é autodefesa ou terrorismo de Estado?
Dez dias depois do início das ações israelenses pelo resgate dos dois soldados e fim dos ataques dos foguetes do Hizbollah-, o saldo da violência - desferida por ambos os lados – é devastador: mais de 330 mortos (300 no Líbano), cerca de mil feridos e cidades libanesas inteiras destruídas, sem luz, água e telefone.
O governo israelense justifica seus intensos ataques afirmando que sua “briga” é com o Hizbollah, não com o Líbano. Reconheço que há sim o direito de um país defender seus cidadãos. Mas se as ações de Israel são contra o Hizbollah, que não é um Estado, e o Líbano não está no confronto, porque a população libanesa tem que pagar um preço tão alto?
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, apresentou relatório ao Conselho de Segurança pedindo o "fim imediato das hostilidades" no Líbano e propondo um plano de resolução do conflito que incluiria a libertação dos soldados israelenses, uma conferência internacional sobre o assunto e a criação de uma força de estabilização. Esse relatório foi elaborado após visita de missão de mediação da entidade ao Líbano.
Mas o veto dos Estados Unidos impede que o Conselho exija um cessar-fogo imediato, o que não é nenhuma novidade, pois além de aliado incondicional de Israel, os EUA vêm usando a guerra contra o terrorismo e contra os países membros do que eles chamam de "eixo do mal" para devasta-los. Lembremo-nos da sanha destruidora levada ao Afeganistão e ao Iraque, citando apenas alguns dos mais recentes alvos.
Ficamos então imaginando que governo ou órgão poderia barrar ou ajudar a minimizar os conflitos. Governo com poderio bélico apenas os EUA. Órgão? A União Européia e a Liga Árabe não têm “peito” para isso. A ONU? Esse órgão - há muito - faz um papel figurativo na mediação dos conflitos. Sua prostração permitiu que genocídios acontecessem como na Bósnia, Kossovo, Ruanda e Iraque.
A sede de vingança de Israel nos faz pensar quais seriam os verdadeiros países integrantes do chamado “eixo do mal”.